quarta-feira, 30 de março de 2016

A Importância da Comunicação Eficaz nas Organizações



Todo o profissional deve ter como um de seus princípios básicos
a boa comunicação dentro da empresa



Por José Roberto Marques

A comunicação nas organizações é uma das formas mais eficazes da corporação sobreviver e prosperar no mercado competitivo atual. Essa ferramenta estabelece um relacionamento entre a empresa e os funcionários, permitindo que eles acompanhem as suas principais ações e verifiquem o impacto de suas tarefas no alcance dos resultados traçados. Com isso, os colaboradores ficam mais motivados a contribuir para o sucesso da companhia.
Para se ter uma ideia do quanto a comunicação é importante no cenário empresarial, mesmo quando os funcionários demonstram o interesse em cumprir suas tarefas, se não estiverem bem informados sobre os objetivos da companhia, a vontade de dar o máximo de si é reduzida. Quando utilizada adequadamente, essa ferramenta faz com que os colaboradores queiram "vestir a camisa" da companhia, porque sentem-se partes importantes do processo.
A implementação de uma comunicação interna eficaz permite a interação e integração de todo o universo corporativo. Entre seus objetivos estão informar os funcionários sobre a empresa e ambiente de trabalho, valorizar a participação de todos os colaboradores no andamento dos negócios, além de facilitar o relacionamento interpessoal. Além disso, a sua prática também é excelente na constituição da imagem passada pela empresa que é propagada pelos colaboradores fora do expediente de trabalho.
Elaborar boas estratégias de comunicação nas organizações faz com que os colaboradores tenham uma nova perspectiva da empresa na qual trabalham e não considerem conceitos externos. Dessa forma, eles se tornam verdadeiros embaixadores da empresa em que trabalham.
A comunicação nas organizações deve ser uma ferramenta de administração estratégica nos mais variados níveis hierárquicos para atingir o sucesso da organização. Nessa perspectiva, a sua prática não é responsabilidade de um departamento específico, mas sim de todos que os compõem a empresa, desde gestores a subordinados. Somente dessa forma, pode-se evitar ruídos e conflitos que atrapalhem o bom relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho.
No mercado atual, oferecer produtos e serviços com qualidade é uma obrigação das empresas. Seu diferencial está em valorizar o capital humano por meio de uma comunicação desenvolvida para os colaboradores. Assim, compreender a importância de praticar esse processo constitui um desafio para as empresas.

Mudanças provocadas pela prática da comunicação nas organizações

Uma comunicação eficaz no mundo organizacional pode ser entendida como aquela que transforma e muda a atitude das pessoas. Se a comunicação apenas mudar suas ideias, mas não provocar nenhuma atitude, então a ela não atingiu seu objetivo. Obter êxito nesse processo significa ter colaboradores mais criativos, flexíveis, trabalhando melhor em equipe, proativos e com engajamento muito maior para entregar sempre o melhor trabalho possível. Para isso, o conteúdo deve ser efetivamente aprendido para que as pessoas utilizem aquilo que foi propagado.
As empresas precisam trabalhar o desenvolvimento de uma cultura baseada no diálogo e troca de ideias, impressões e sentimentos para manter um bom funcionamento organizacional. Dessa forma, as pessoas conhecem melhor os objetivos da empresa em que trabalham, ficando sempre motivadas e confiantes sobre sua participação em cada conquista, além de mais à vontade para opinar sobre decisões. É importante que os colaboradores estejam alinhados quanto aos objetivos a serem alcançados, até mesmo no dia a dia, compreendendo quais são os valores, crenças e regras de conduta da empresa.

Como empregar a comunicação nas organizações

Considerando que o processo de comunicação somente é bem-sucedido quando o destinatário recebe, compreende e interpreta a mensagem, considerar as características do público-alvo é essencial para o sucesso dessa ferramenta. Nesse sentido, o processo de comunicação deve ter como foco o perfil dos colaboradores da organização em questão.
Cada pessoa tem sua própria construção de significados, sendo influenciada por toda carga cultural adquirida durante a vida. Ou seja, os indivíduos não são iguais, portanto pensam e agem de forma diferente!
O entusiasmo pode variar de pessoa para pessoa, uma vez que é um processo interno. Entretanto, a motivação sofre influência do meio externo, o que inclui a forma como a empresa se comunica e se relaciona com o funcionário. O inverso também ocorre: o comportamento humano dentro da organização varia de acordo com a experiência pessoal de cada trabalhador, e a comunicação deve se adaptar e levar em conta essas diferenças individuais.
Assim, a estratégia de comunicação precisa considerar os pontos em comuns dos colaboradores para que proporcione resultados positivos. A forma de se expressar, a escolha das palavras, o tom da voz ou o meio utilizado na comunicação são alguns dos recursos que devem ser considerados durante a prática da comunicação, uma vez que influenciam na forma como o receptor interpretará a mensagem recebida.

Gestão e comunicação

Como mencionei acima, a prática da comunicação deve fazer parte das tarefas de todos os níveis hierárquicos. Como intermediários entre os interesses da empresa e dos funcionários, os gestores precisam desenvolver essa habilidade para exercer sua função adequadamente. Essa ferramenta ajuda a construir um relacionamento melhor com sua equipe, em que há mais entendimento com relação as atividades delegadas.
Todas as decisões gestacionais devem envolver uma comunicação objetiva e precisa, até aquelas mais cotidianas. Para citar um exemplo, no ambiente organizacional, qualquer tipo de comunicação mal feita — e-mails mal escritos, memorandos com erros, telefones que não funcionam, informações confusas ou qualquer outro ruído na comunicação — pode atrapalhar o processo de disseminação da linguagem corporativa. Por isso, a comunicação assertiva é um cuidado que deve ser tomado pelos gestores para manter sua equipe sempre informada e motivada.
feedback é uma ferramenta de suma importância para a eficácia do processo de comunicação nas organizações e também uma das tarefas dos gestores. Esse retorno permite acompanhar como a mensagem foi recebida pelos colaboradores, certificando-se que ela cumpriu o objetivo e, de fato, gerou a atitude esperada. Caso isso não ocorra, a mensagem deverá ser transmitida novamente, dessa vez, da forma mais apropriada às características da equipe em questão. Procure entender quais são as dúvidas a fim de esclarecê-las e melhorar cada vez mais a comunicação existente entre você e seu receptor.
Além desses recursos, outras atitudes são fundamentais para os gestores colocar em prática a comunicação nas organizações e contribuírem com o estabelecimento de um ótimo relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho.
  • Quando for chamar a atenção de alguém, faça de forma reservada e justifique o motivo, descrevendo o ocorrido;
  • Peça desculpas sempre que necessário. Isso não demonstra fraqueza, mas respeito;
  • Caso receba alguma informação que não procede, não cause nenhum tipo de constrangimento para esclarecê-la;
  • Se o clima esquentar por algum motivo, alivie a tensão sem elevar o tom de voz e faça o possível para que o clima desagradável seja dissolvido rapidamente.
Lembre-se: a comunicação, quando realizada de forma efetiva, favorece o envolvimento do colaborador com os princípios da empresa, reforçando seus valores frente aos parceiros. Além disso, ela é uma ferramenta que promove a sinergia para alcançar os resultados almejados.
Fonte: http://www.ibccoaching.com.br/portal/artigos/importancia-da-comunicacao-eficaz-nas-organizacoes/

Resiliência: competência essencial no ambiente organizacional

Existem pessoas que, quando colocadas em situações de pressão ou estresse, sabem que não podem perder o controle das emoções. Nestes casos, buscam saídas como respirar fundo e lavar o rosto no banheiro. Estes recursos são exemplos simples para ilustrar a resiliência, pois um dos fatores que compõe esta competência é a tolerância. Do mesmo modo que, intuitivamente, alguns desenvolvem estes pontos de equilíbrio, estudiosos criaram técnicas para este intuito.




A resiliência é uma competência influenciada pelo estilo de vida do indivíduo. Quanto mais ganhamos consciência sobre as próprias reações e comportamentos diante de situações de pressão e desafios, por exemplo, mais dominamos estas questões. Nas empresas, após um período longo de enxugamento no quadro de funcionários e aumento da competitividade, o ambiente de trabalho se tornou altamente estressante.  “A resiliência é a capacidade de uma empresa, um líder, uma equipe ou talento, promover as transformações necessárias para alcançar o seu propósito. Você é resiliente quando cresce nas mudanças, inova, se antecipa às situações e produz coerência estratégica para sua equipe e clientes. Sua influência como um ser resiliente precisa ter mais impacto proativo e orientado para o futuro”, explica Eduardo Carmello, palestrante especialista no tema.
Empreendedores e líderes vivem, por si só, sob demandas desafiadoras e cheias de pressão. Estes profissionais convivem em ambientes e atuam em situações de alto risco, onde conviver com crises é um fato normal. “Vivemos uma realidade onde crises econômicas e turbulências acontecem em períodos cada vez mais curtos. As empresas estão sendo desafiadas, e por consequência, os dirigentes destas organizações também. Estes profissionais precisam ter sangue frio e capacidade de enfrentar situações inusitadas, com desfechos, muitas vezes, negativos”, comenta Paulo Sabbag, professor da Fundação Getúlio Vargas. De acordo com o professor, para organizações mais estruturadas e com RHs mais completos, identificar profissionais com resiliência vem se tornando uma premissa.

Conceito de resiliência provém da Física

O que faz um prédio não sucumbir a um terremoto é a conjunção de força com flexibilidade, o que caracteriza a resiliência. Desde o século XVII se estuda os corpos elásticos por meio da Física, e a psicologia utilizou-se desta analogia para transpor ao universo empresarial o poder de profissionais, submetidos a condições extraordinárias (adversas ou desafiadoras), voltar a suas rotinas consideradas normais.
“Ser mentalmente flexível é necessário para lidar com novos problemas ou ações pouco estruturadas. Considero a resiliência como a competência mais importante desta primeira metade do século XXI”, aponta Sabbag.

10 dicas de como desenvolver a resiliência

Há 20 anos, o mercado corporativo exigia que as pessoas assumissem mais riscos. Hoje, fica o que se valoriza é conviver com estes desafios. Levantamos 10 dicas para desenvolver esta competência:
  • Procure, na medida do possível, protagonizar as situações;
  • Visualize o futuro próximo e antecipe tendências e acontecimentos;
  • Crie um significado para a sua realidade;
  • Procure conhecer a verdadeira dimensão do problema;
  • Separe quem você é do que você faz;
  • Procure desenvolver relacionamentos significativos;
  • Aprenda a enxergar as soluções;
  • Reconheça seus sentimentos e necessidades de seu corpo;
  • Tenha como parceiro constante a Criatividade e Inovação;
  • Cultive e valorize seu poder de escolha.

As características do profissional resiliente precisam ser “manifestadas” nos momentos de complexidade e mudança, não apenas nos momentos de conforto, estabilidade ou conveniência. “O ser resiliente é aquele que está saltando continuamente, renovando e transformando-se sempre. É uma pessoa impulsionada por um propósito maior, proativa e que constrói realidades”, completa Carmello.
Fonte: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/resiliencia-competencia-essencial-no-ambiente-organizacional

Psicologia do Trabalho e Segurança: Fatores que determinam a personalidade de um indivíduo

Personalidade
Comportamento organizacional é baseada no comportamento do indivíduo, o comportamento de cada uma das pessoas dentro da organização. Nem todas as pessoas se comportam da mesma, dissemos que somos todos diferentes, apesar das nossas semelhanças.

Que é o que faz cada um de nós para ser e agir de uma maneira peculiar?, é o que chamamos de personalidade.
Todo o nosso comportamento é moldado por alguma forma a nossa personalidade, e esta por sua vez, por todas as experiências que temos vivido desde que ainda estavam em desenvolvimento no ventre de nossa mãe até o presente momento.
A personalidade pode ser definida como o conjunto de características que definem uma pessoa e identificar e estabelecer suas diferenças com os outros.Mas, para ter mais base científica na definição de Gordon Allport: “Personalidade é a organização dinâmica dentro do indivíduo, daqueles sistemas psicofísicos que determinam seus ajustamentos únicos ao seu ambiente.”

Podemos observar e identificar os diferentes tipos de traços nas pessoas que compõem sua ou de personalidade:
1 .- características físicas (biológicas), tais como raça, altura, pele, tipo de cabelo e cor, tipo e cor dos olhos, sinais particulares, tais como manchas, verrugas, cicatrizes, etc.
2 .- Características psíquico (psicológico) como: seu temperamento, seu caráter, sua capacidade intelectual, etc
3 .- Sócio-Cultural Traços (axiológica) tais como: educação, cultura, crenças e valores, etc Dois fatores têm uma influência decisiva na formação de nossa personalidade: Patrimônio e Meio Ambiente.

Património Biológico, prevê a personalidade de um indivíduo, todas as características genéticas que são fornecidos no momento da concepção de um novo ser, desde o óvulo eo espermatozóide, que foram incorporadas pela célula-ovo que deu origem
A herança genética não é dado pelos pais, eles são portadores apenas da informação que está contida nos genes que compõem cada um dos cromossomos, que são encontrados no núcleo do óvulo e espermatozóide se unem em o momento da concepção. Então é ali, naquele momento único, quando recebemos o fardo de todos os fatores genéticos. A hereditariedade determina as características individuais, tais como altura, sexo, estrutura óssea, a distribuição da massa muscular, nível de energia, os ritmos biológicos, etc, No momento da concepção ea partir desse momento deixa de agir, eo indivíduo afetadas pelo ambiente, mesmo desde o ventre.

Teoria da Aprendizagem e modelagem do comportamento
Aprender teoria de Albert Bandura, que é o criador da teoria da aprendizagem social
, incide sobre os conceitos de reforço e de observação. Defende que os seres humanos adquirem habilidades e comportamentos e modo de funcionamento instrumental e que, entre a observação e imitação que envolve fatores cognitivos que ajudam o indivíduo a decidir se o observado imita ou não. fatores cognitivos relacionados especificamente à capacidade de reflexão e de simbolização, bem como a prevenção de conseqüências com base em processos de comparação, generalização e auto-avaliação. Em suma, o comportamento depende do ambiente, bem como os fatores pessoais (retenção, motivação e produção do motor).
Bandura aumentar o seu interesse na aprendizagem por observação, através do qual demonstrou que os seres humanos adquirem novos comportamentos sem uma óbvia reforçada e mesmo se eles não têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos. O único requisito para a aprendizagem pode ser que a pessoa observa um outro indivíduo, ou modelo, realizar um determinado comportamento.
A teoria de Bandura de aprendizagem por observação é baseada principalmente na análise experimental da influência da modelagem do comportamento. Em um estudo de modelagem típica, o indivíduo observa uma outra pessoa para realizar um comportamento ou seqüência de comportamentos. Então, o tema é observado para registrar se o comportamento do modelo é imitado ou não. O comportamento do sujeito é comparado com um grupo controle que não respeitou o modelo para identificar se existe alguma diferença significativa.


Bandura sugere que quase qualquer comportamento pode ser aprendido por um indivíduo sem a experiência direta de reforço. Nós não temos de ser reforçada a prestar atenção a imagens vívidas ou sons muito altos: o impacto do estímulo em si, chama a nossa atenção. Não deve ser recompensado diretamente para aprender alguma coisa.
Valores e Crenças
Valor.
“É uma meta ou um fim de interesse transituational expressando (colectivas e / ou individual) em um tipo de motivação (energia, segurança, hedonismo, etc.), E são avaliados de acordo com sua importância para os princípios que norteiam vida de uma pessoa “(Schwartz e Sagiv, 1990)
Uma distinção importante é que foi instituído pelo Rokeach (1973) entre o que chamou de terminais e valores instrumentais. Terminal valores expressam uma meta, um objetivo na vida, como a felicidade, a salvação, o sucesso … Mas para atingir estes objetivos, existem outros valores na nossa vida diária para perceber como eles podem e / ou a serem alcançados. Um exemplo de valor instrumental é a honestidade.
Uma distinção importante é que foi instituído pelo Rokeach (1973) entre o que chamou de terminais e valores instrumentais. Terminal valores expressam uma meta, um objetivo na vida, como a felicidade, a salvação, o sucesso … Mas para atingir estes objetivos, existem outros valores na nossa vida diária para perceber como eles podem e / ou a serem alcançados. Um exemplo de valor instrumental é a honestidade
Os valores são estruturas mais complexas e difíceis de mudar atitudes, que são, por sua vez, diferentes manifestações de valores que são agrupados de forma hierárquica Crença .-
Mais para o campo dos fatos e, portanto, mais fácil de alterar os valores, crenças referem-se ao que ele tem a ver com o conhecimento ea informação que as pessoas têm sobre algo, ser mais específico ou mais geral. Referimo-nos, por exemplo, a crença sobre os efeitos do nosso comportamento podem surgir a partir do ambiente, mas também de crenças em geral, tais como a idéia de que o homem é o centro da natureza (antropocentrismo).
Este último exemplo de crença é também um caso específico de que Gray (1985) chama de “crenças primitivas” (também no sentido de petróleo) em seu modelo de atitudes ambientais. Além da idéia de que a humanidade está acima e separado da natureza, rejeitando assim qualquer idéia de interdependência com outros seres vivos, Gray menciona outras crenças, como a crença no progresso e crescimento, onde “grande” é sinônimo de melhor a ciência ea tecnologia sempre resolver qualquer problema.


Fonte: http://psicopsi.com/pt/psicologia-trabalho-seguranca-fatores-determinam-personalidade-individuo/

terça-feira, 1 de março de 2016

A RELAÇÃO HOMEM-TRABALHO

REVISÃO DA LITERATURA 

Por Cesar Romão


Certa vez, perguntaram a Sigmund Freud o que ele achava que uma pessoa normal deveria ser capaz de fazer bem. Ele teria dito: “Lieben und arbeiten” (“amar e trabalhar”). Freud acreditava que é por intermédio da família que as necessidades relacionadas ao amor são gratificadas e que o trabalho tem um efeito mais poderoso que qualquer outro aspecto da vida humana de vincular uma pessoa à realidade. 

O posicionamento de Freud, sobre uma pessoa normal “amar e trabalhar”, pode ser interpretado como uma ênfase no trabalho e na família para um funcionamento psicológico sadio. 

O tópico trabalho e o papel que ele desempenha em nossas vidas tem sido assunto de interesse e controvérsia através dos tempos da história. 

O status profissional desempenha um papel importante no senso de identidade, auto-estima e bem-estar psicológico de uma pessoa. O trabalho é a característica central e definidora da vida da maioria dos indivíduos. O trabalho pode ter valor intrínseco e instrumental, ou ambos. O valor intrínseco do trabalho é o que um indivíduo dá à realização do trabalho, em si e por si. Já o valor instrumental do trabalho está em prover as necessidades da vida e servir de canal para os talentos, as habilidades e os conhecimentos dos indivíduos. 

Por quê as pessoas trabalham? Durante séculos, essa pergunta aparentemente simples tem sido debatida sob várias perspectivas, inclusive religiosa, econômica, psicológica e filosoficamente. Alguma doutrina religiosa ensinou que o trabalho era uma forma de punição por nosso pecado original. O trabalho era uma obrigação ou dever de construir o reino de Deus. Portanto, o trabalho era bom, e o trabalho árduo ainda melhor. O trabalho era nobre por causa da sua natureza opressiva e por ser uma provação, o que fortalece nosso caráter. Ensinamentos religiosos também enfatizam o trabalho como um meio de controlar e reprimir nossas paixões. A falta de trabalho, ou o ócio, promove impulsos doentios, que nos desviam dos propósitos mais admiráveis. Assim, o trabalho é considerado um processo árduo, deliberadamente carregado de dificuldades, um meio de facilitar nosso desenvolvimento pessoal. A visão da perspectiva econômica é que o trabalho nos proporciona os recursos financeiros para sustentarmos a vida e a aspiração para melhorarmos a qualidade de nossa vida material. A definição de trabalho mais comumente aceita, a troca de trabalho por pagamento, reflete claramente um ponto de vista econômico. O trabalho também tem significado psicológico, dando-nos uma fonte de identidade e a união com outros indivíduos, além de ser uma fonte de realização pessoal. Ele também tem o efeito de conferir um ritmo temporal às nossas vidas. Nosso trabalho nos dá uma estrutura de tempo – quando precisamos ir para o trabalho e quando não estamos trabalhando para nos dedicarmos a outras atividades. Finalmente, o trabalho até mesmo oferece uma explicação filosófica sobre nossa missão na vida – extrair significado de criar e dar trabalho aos outros. 

Como pode ser observado, não existe uma única resposta para a pergunta por quê trabalhamos, mas seus múltiplos significados oferecem uma base para compreendermos por que o trabalho é tão importante e por que é necessário um equilíbrio nesta relação homem-trabalho. 

Fonte: http://www.cesarromao.com.br/redator/item24141.html

O que é psicologia?




Você sabe o que quer dizer Psicologia? O que faz um psicólogo ou psicóloga?

Podemos começar definindo a palavra psicologia. A definição de psicologia poderia ser dada por sua origem grega:  Ψυχολογία = Psyche + logia. Psyche quer dizer alma ou mente e também era o nome da Deusa “Psiquê”, que na mitologia grega era esposa de Eros, o nosso famoso cupido. Note que a primeira letra, Ψ (psi), é o símbolo da Psicologia, a figura acima.
Logia vem de logos, que quer dizer: discurso, conhecimento, ciência. Deste modo Psicologia é a ciência da alma e da mente. É a ciência que estuda a mente e o comportamento.
A psicologia é tanto um campo de estudos acadêmicos (em Universidades e faculdades) como um campo de aplicação dos conhecimentos: consultórios, hospitais, clínicas de saúde mental, em empresas e organizações.
Deste modo, a psicologia é uma ciência (campo de conhecimentos) e uma profissão, que foi regulamentada no Brasil em 1962.
O objetivo principal dos psicólogos e psicólogas é entender e explicar o pensamento, a emoção e o comportamento das pessoas. Quanto à área de aplicação da psicologia, podemos dizer que qualquer lugar onde se encontre uma pessoa, poderíamos ter um psicólogo atuando – dada a definição anterior. Clínicas, hospitais, escolas, empresas, indústrias, laboratórios são áreas nas quais os psicólogos trabalham. Veja mais abaixo em Psicologia e Profissão.
BREVE HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
Resumo da História da Psicologia com as Principais Abordagens
Em certo sentido, pode-se dizer que a psicologia existiu desde o nascimento da filosofia grega. Obras de Platão e Aristóteles já contém estudos sobre a alma humana. Assim, ao longo da filosofia como um todo, desde a Antiguidade, passando pela Idade Média e moderna, encontramos livros relacionados aos temas da psicologia: estudos sobre os humores, temperamentos, sofrimentos, ética.
Mas existe um autor que é considerado o pai da moderna psicologia: seu nome é Wundt. Ele é considerado o fundador da psicologia enquanto ciência por ter criado o primeiro laboratório de psicologia, em Leipiz, na Alemanha em 1879.
Wundt abriu dois grandes campos de pesquisa para a psicologia: a pesquisa experimental (em laboratório) e a psicologia social ou psicologia dos povos – em alemão Völkerpsychologie.
Abordagens da psicologia
Até os dias atuais, os psicólogos contemporâneos dividem a psicologia em 3 grandes abordagens: a psicanálise, o behaviorismo (comportamentalismo) e humanismo.

3 FORÇAS DA PSICOLOGIA


Perspectivas da Psicologia moderna (3 grandes forças)
Existem 3 grandes abordagens dentro da psicologia: a psicanálise, o behaviorismo (comportamentalismo) e o humanismo. Sem elas, não podemos contar a história da psicologia nem explicar “o que é psicologia”. Além destas 3 forças, que serão explicadas abaixo, existem outras abordagens da psicologia como a psicologia transpessoal e a PNL, Programação Neuro-Linguísitica
A psicanálise
O pai da psicanálise foi Sigmund Freud, neurólogo austríaco nascido em 1859. A idéia central da psicanálise (análise da psique) é a idéia de inconsciente. Embora seja um conceito complexo, podemos entendê-lo como uma “parte” de nossa mente que o eu, a consciência, não controla.
Com a idéia de inconsciente, Freud explicou os sonhos, sintomas, atos falhos, piadas e doenças psíquicas. De suas amplas pesquisa que procuraram abordar a psique, surgiu o ditado “Freud explica”
Outros teóricos como Alfred Adler, C. J. Jung e Reich discordaram em alguns pontos da teoria de Freud e criaram suas próprias linhas de pesquisa. Mas como todas não abandonam a idéia de inconsciente, podemos dizer que todas surgiram a partir da psicanálise.
O behaviorismo
O termo behaviorismo vem do inglês behavior, comportamento. Em português, podemos dizer tanto behaviorismo como comportamentalismo.
O comportamentalismo define a psicologia como a ciência que estuda o comportamento. Autores como Pavlov, Watson e B. F Skinner deram grandes contribuições para o desenvolvimento desta abordagem da psicologia.
Pavlov estudava o comportamento de salivação de cães. Em seu laboratório de pesquisa, ele criou um experimento que o tornou mundialmente famoso: Toda vez que ele dava comida ao cão ele tocava uma sineta. Depois de certo tempo, apenas tocando a sineta, o cão salivava. Ou seja, ele provou o condicionamento animal, que explica a causa de certas fobias em humanos.
Skinner aprofundou as pesquisas da área, inaugurando o que chamou de behaviorismo radical. Fazendo uso também de experimentos com animais, ele desenvolveu o conceito de condionamento operante.
A grosso modo, podemos resumir este conceito da seguinte forma: o comportamento tem probabilidade de acontecer dada sua relação com os fenômenos anteriores e posteriores.
Em outras palavras: um comportamento vai ser controlado pelo que aconteceu antes e pelo que pode acontecer depois. Por exemplo, posso adorar comer chocolate. Mas se antes de comer chocolate, eu tiver comido muito chocolate, se você me oferecer – mesmo gostando muito de chocolate – provavelmente eu não vou aceitar.
O humanismo
Na década de 1950, houve uma forte reação contra estas duas abordagens da psicologia: a psicanálise e o behaviorismo. Esta reação ficou conhecida como humanismo ou psicologia humanista e tem dois importantes teóricos: Carl Rogers e Abraham Maslow.
Em 1962, Maslow publicou o livro Toward a Psychology of being, em que defendia a existência de uma 3 força dentro da Psicologia: o humanismo.
Um dos conceitos mais conhecidos de Maslow é a de hierarquia de necessidades. Maslow desenhou uma pirâmide, muito utilizada nos estudos de motivação, sobre a ordem de prioridades de satisfação do homem.
Em outras palavras, primeiro buscamos satisfazer a) necessidades fisiológicas – como fome e sono; b) segurança – emprego, família, saúde; c) amizade, relacionamentos amorosos; d) necessidades de estima e; e) realização pessoal.

A partir dai várias outras linhas, através de outros estudiosos, surgiram enriquecendo a área.
Fonte: http://www.psicologiamsn.com/2011/01/o-que-e-psicologia.html