sexta-feira, 14 de março de 2014

Atendimento ao Público


Estar sempre atento aos seguintes aspectos:


  • Importante:  Conhecer o produto e o público
    • Conhecer muito bem o que está sendo vendido (produto ou serviço)
    • As necessidades e os desejos das pessoas
    • Conhecer quem será atendido
    • Investigando o perfil das pessoas
    • Círculo virtuoso do atendimento
       
  • Importante: Comportamento e atendimento
    • Equilibrando o emocional (como controlar as emoções)
    • O controle da impulsividade (aprender a respirar)
    • Ser impessoal e profissional (jamais levar um comentário para o lado pessoal)
    • Humildade para a aprendizagem constante
    • Separando a atitude das pessoas e os seus problemas (agindo com racionalidade)
    • Concentração e foco (como se desligar dos problemas pessoais e trabalhar com objetividade)
    • Como lidar com pessoas difíceis
    • Ouvir e observar (desenvolvendo a percepção)
    • Contar histórias e seduzir
    • Fazer perguntas inteligentes antes de responder
    • Dicas básicas de negociação
    • Aprendendo a receber feedback
    • Ser proativo e prestativo no atendimento
    • Como lidar com situações críticas e estressantes
    • Análise e Teste de Perfil Comportamental do atendente (exercício de autoconhecimento)
       
  • Importante: Comunicação e atendimento
    • A linguagem correta no atendimento (as frases e os termos corretos no relacionamento)
    • O tom de voz adequado para o bom atendimento
    • Diplomacia, cortesia e educação
    • A educação do dia a dia
    • A linguagem informal (gírias) e formal (uso correto da língua)
    • Comunicação nas gerações Y, X e Baby Boomer
    • Estabelecer sintonia e empatia
    • As palavras que “abrem” ou “fecham” portas nos negócios e relacionamentos (PNL)
    • A gentileza como ferramenta estratégica para as relações interpessoais
    • Etiqueta e atendimento
    • Transmitir confiança, segurança e credibilidade
    • Objetividade e cortesia
    • Comunicação não é somente o que você fala, mas o que outro compreende
    • Utilizando perguntas estratégicas
    • Neutralizando ruídos (clareza na comunicação)
    • Conquistar satisfação contínua
    • Não atenda, mas construa relacionamentos sustentáveis
    • A eficácia do pós-atendimento
    • Venda massificada e personalizada
Veja agora este vídeo abaixo: 




Fontes: http://www.dialogosocial.com.br/atendimento_publico-s339-1.html#.UyMT8fldWSo
          http://www.youtube.com/watch?v=o50Se2R5FOg#t=45

Resiliência

O que é resiliência

Os resilientes são aquelas pessoas que passam por dificuldades, como todo mundo, só que a reação deles não é igual a de todo mundo, com eles a coisa é diferente, por mais fortes e traumáticas que sejam as dificuldades, eles superam.
O resiliente é aquele que, mesmo quando perde o emprego, morre o amigo, a esposa pede o divorcio, repete na escola, ainda assim, ele continua lá, firme e forte, ele não se deixa derrubar.
E você se pergunta: “Como esse cara consegue?”. Ele consegue porque é resiliente.
Resiliência é um atributo da personalidade, que pode ser desenvolvido.

Posso aprender resiliência?

Se você não nasceu resiliente, se você é do tipo que se abate até porque não te convidaram pra festa que nem queria ir, se abate até com o vizinho que  não te cumprimentou, ainda assim dá pra desenvolver resiliência, dá pra aprender a ser flexível e superar.
Diante dos problemas ocorre sempre uma desintegração psíquico-emocional.
Para encontrar novas formas de lidar com a vida, existem sete fatores importantes:
Estes sete fatores foram selecionados por serem bem concretos, e podem ser aprendidos no processo terapêutico.

Os fatores da resiliência são:

Administração das Emoções é a habilidade de se manter sereno diante de um problema. E também a capacidade de usar as pistas e “ler” as outras pessoas, pra saber o que fazer.
Controle de Impulsos , não se deixar levar impulsivamente por uma emoção.
Otimismo . É a crença de que as coisas podem melhorar. É esperança e, convicção na capacidade de controlar o seu destino.
Análise do Ambiente . É a capacidade de identificar as causas dos problemas, isso permite que a pessoa se coloque num lugar seguro. Saber identificar quando é hora de falar e quando é hora de calar.
Empatia significa a capacidade de compreender os estados psicológicos dos outros (as emoções e sentimentos) e saber como agir com as pessoas.
Auto Eficácia , É a crença de que  você consegue resolver seus problemas.
Alcançar Pessoas . É a capacidade de se vincular a outras pessoas, sem receios e sem medo. É a capacidade de se entrosar com a outras pessoas, construir redes de apoio.
Há muito tempo a ciência vem observando certas pessoas, que têm a capacidade de superar as piores situações, e compara com outras que ficam presas, infelizes, na angústia.

Por que certas pessoas são capazes de se levantar mesmo depois um grande trauma e outros ficam no fundo do poço?

Estudos têm mostrado algumas explicações:
- A biologia defende o ponto de vista de que cada ser humano é dotado de um potencial genético que faz com que ele seja mais resistente que outros.
- A psicologia, vê a importância do relacionamento com a família, principalmente na infância, que vai construir a capacidade de suportar crises e suportar essas crises.
- A sociologia diz que a influência da cultura, das tradições é que é importante.
- A teologia vê a necessidade do sofrimento como fator de evolução espiritual: o “dar a outra face”.
Mas não importa a explicação, o que importa é que tem um grupo de pessoas, homens, mulheres, crianças, velhos, que conseguem retomar a vida depois a morte de um filho, a perda de uma parte de seu corpo, a perda do emprego, doenças graves, físicas ou psíquicas, e olha que isso são razões suficientes para acabar com a vida de muita gente.

A resiliência é um termo que vem da física

Se refere a capacidade dos materiais de resistirem aos choques.
Esse termo passou por uma adaptação nas ciências humanas e hoje representa a capacidade de um ser humano de sobreviver a um trauma, a resistência do individuo , não só a resistência física, mas a visão positiva pra reconstruir a vida,
Mas não se é resiliente sozinho, embora a resiliência seja íntima e pessoal. Um dos fatores de maior importância é o apoio, é o acolhimento feito por outra pessoa ou pessoas, e que pode ser também o terapeuta, o psicólogo.
E como que se sabe que a pessoa não foi afetada por um trauma? É quando ela ainda se mostra capaz de amar, de trabalhar e assumir seus direitos e deveres depois de ter acontecido algo muito ruim com ela.
Para se tornar resiliente você pode contar com um psicólogo que vai te ajudar a desenvolver a sua auto-estima e autoconfiança.
O que mais destroi uma pessoa é a descrença, a descrença que vem quando alguém sofre um problema sério, que, pode ser um irmão que só aprontou na vida e agora é você que tem que juntar os cacos, pode ser seus pais que estão doentes e você tem que cuidar deles, pode ser uma doença que apareceu pra você mesmo, , o namorado que deu o fora, a empresa que faliu,, nestas situações a pessoa tende a não ter mais vida, pra todo lado que olha só vê dificuldade e problemas, e não consegue analisar as alternativas de resolução.
Você pode estar pensando... “é isso aí, resiliência é a solução, é disso que preciso”, saiba que o desenvolvimento da resiliência começa pelo aceitar o desafio, onde se reconhece a existência do problema e também se percebe que existem soluções.
A palavra Resiliência vem do Latim. Resilire, que significa recusar, voltar atrás. E na psicologia, significa voltar ao estado anterior, voltar ao que você era antes dos problemas te pegarem.
Em física Resiliência é a capacidade que um material tem de suportar grandes impactos de temperatura e pressão, se deformar ao extremo, mas pouco a pouco conseguir se recuperar e voltar à sua forma anterior.
Ou seja, resiliência é a capacidade que um material tem de se deformar inteirinho, quase “morrer”, mas depois conseguir ir voltando ao que era antes e se refazer e se reconstruir.

Resiliência X Comportamento

Quando falamos em comportamento, resiliência significa a construção de novos caminhos de vida a partir do enfrentamento de situações muito estressantes ou traumáticas.
Desde os fins dos anos 70 discute-se porque algumas crianças, por exemplo, criadas por pais alcoólatras, não apresentavam problemas de comportamento ou psicológico, mas tinham uma qualidade de vida interessante, e a partir dessas pessoas, naturalmente resilientes, é que começou todo o estudo sobre ao assunto, principalmente pra aprender com essas pessoas, e transmitir, para quem mais precisar, as estratégias certas pra que consigam também ser resilientes.
Existe um ciclo muito triste, a vítima tende a se tornar um agressor, ela passa a ser ela quem agride, e pode acabar em tentativas de suicídio, abuso de álcool ou drogas, depressão, automutilação e isolação, e outros sintomas.
Carlos Drumond de Andrade, uma vez escreveu: “A dor é ineviestável. O sofrimento, opcional”.
Esta é a lucidez do poeta que, do seu modo, ta falando de, Resiliência.
Na neuropsiquiatria existem estudos demonstrando que nosso cérebro tem a capacidade de se modificar continuamente. Ou seja, temos uma capacidade de renovação eterna, podemos melhorar sempre é só saber como usar essa capacidade. E eu faço questão de frisar isso porque tem gente que diz, assim ”agora não dá mais tempo, já to velho” ou então fala assim.. “depois que eu passei por aquele trauma fiquei muito machucado, nunca mais vou me recuperar”, Recupera sim, a ciência ta mostrando que você pode ser uma nova pessoa, é só querer e trabalhar pra isso. Como eu sempre digo, não consegue sozinho? Conte com um psicólogo!
Infelizmente tem gente que acaba se deixando levar de forma passiva, nada saudável, pelos dissabores da vida. A resignação impede a luta contra os problemas,  vira acomodação, e você fica paralisado
A gente diz que essas pessoas sofrem da "Síndrome da Gabriela": "eu nasci assim, eu cresci assim, sempre fui assim. Gabriela, Sempre Gabriela". Lembram da musica?

Ser resiliênte é ser feliz?

Tem gente que acha que superar, enfrentar, é fazer o “jogo do contente”, não é não! Sorrir feito um João Bobo e fazer as pessoas pensarem que esestá tudo bem não resolve problema nenhum.
Outras pessoas são, totalmente, reativas. E só reagido aos outros, são os outros que determinam seu estado de espírito. Se te tratam bem, esestá feliz, se o tratam mal, fica mal, Suas reações são, reclamar e se lamentar.
A revolta é uma das principais características de comportamento do não resiliente, “isso não devia ser assim, o outro devia fazer assim”, revoltado e inconformado cheio de devias e deverias , “porque aquele cara fez aquilo, ele não podia ter feito“.
Desenvolvendo, aprendendo a ser resiliente você aprende a confrontar as situações, enfrentar as tensões, ter desenvoltura, de cada experiência você faz um aprendizado positivo. Ao invés de focar no problema, foca na solução.
Por exemplo: morreu seu cachorrinho, claro que vai ficar triste mas aprende sobre a finitude da vida, Foi demitido, claro que vai ser um choque, mas usa a oportunidade pra arranjar uma colocação melhor ainda porque agora conhece mais do mercado de trabalho.. e por aí vai.
Não é por casualidade que a palavra "desenvolvendo" foi adicionada na frase acima. Todo mundo pode desenvolver resiliência.
A Resiliência não é só um traço de caráter herediestário que você tem ou deixa de ter. É uma conquista pessoal.
Não é à toa que você cresce mais como ser humano justamente nos momentos de dificuldade!
O ser humano precisa enfrentar desafios para testar seus limites. Enquanto você não enfrenta uns desafios você fica medíocre.
Em todas as mudanças do ciclo da vida, mudar de solteiro pra comprometido, de casado pra divorciado, de empregado pra desempregado, em cada mudança é preciso abandonar sua atitudes antigas pra conseguir enfrentar as novas exigências.

Variáveis fundamentais para o fortalecimento da Resiliência: disciplina e autoconfiança

*Disciplina - O problema não esestá na realidade, mas na forma como reagimos a essa realidade. O problema não são as coisas que te acontecem, o problema é o que você faz com as coisas que te acontecem.
A gente sabe que não tem como evitar tudo quanto é situação desagradável, que acontece na sua vida na minha na sua, mas, a maneira como você reage a elas é que vai definir o seu sucesso.
*Autoconfiança - Essa é a maior característica do comportamento resiliente. A superação só acontece quando antes de tudo, você acredita em seu potencial, na sua capacidade de agir positivamente.
Outra análise pode ser feita em relação á vida profissional, a baixa Resiliência é a responsável pela saída de muitos profissionais no mundo corporativo, porque nunca, em momento algum, foi tão necessária a capacidade de flexibilização diante das dificuldades. A pessoa que não consegue administrar seus problemas, precisa mudar o foco, precisa ajustar as velas, "resignificar", para que os obsestáculos sirvam como alavanca de seu desenvolvimento profissional.
Antigamente uma pessoa conseguia um emprego, passava  a vida no mesmo emprego, que funcionava da mesma forma a vida toda, e nela a pessoa se aposentava, e isso era lindo!
Hoje as coisas mudam muito rápido, não basta só aprender informática, a cada hora tem um programa novo pra aprender, se a pessoa não for resistente e não gostar de desafios, está perdida, está fora do mercado.
A música ‘Volta por Cima’, de Paulo Vanzolini, tem muito a ensinar sobre Resiliência. O refrão diz: "Reconhece a queda e não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. É disso que falamos hoje, dar a volta por cima.
Lembram do Lars Grael, aquele esportista que sofreu um acidente terrível? Numa entrevista lhe perguntaram sobre qual teria sido a lição aprendida desse episódio, Lars Grael disse: "O erro das pessoas, em geral, é se voltar para trás. Comparar o agora com o que tinham antes. Se eu fosse comparar minha vida anterior com a vida que levo hoje, com certeza teria entrado em depressão. Mas não adianta ficar olhando para trás. Temos que lidar com o "aqui e agora”.

Cada um de nós tem um ponto frágil que precisa ser cuidado com mais atenção.

Quando alguma parte da vida esta aborrecida, sem graça ou difícil de ser contornada, é sinal de que precisa de dar mais atenção a essa parte, mas tem gente que quando tem um problema vira avestruz, enfia a cabeça no buraco e espera o problema passar, mas não passa.
Se você perceber alterações de humor, de disposição para suas atividades, aumento de tensão e diminuição da alegria de viver, você precisa parar e ver o que pode fazer para mudar isso.
E não vai ser na farmácia mais próxima que você vai comprar uma vida mais bacana. É preciso conquistar, com esforço, a alegria de viver, e as lições estão dentro de você, basta saber ler estas lições.
Não consegue sozinho, pense na possibilidade pedir ajuda a um profissional, pense em você fazer sua terapia
Desenvolva resiliência porque uma pessoa resiliente não se abate com facilidade, não culpa os outros pelos seus fracassos, ela luta.
Pensamentos como tudo é difícil, “não consigo mudar o rumo da minha vida” ou “ninguém faz nada por mim”, esses pensamentos são os que te derrubam, mas se você não consegue se livrar deles, precisamos fazer alguma coisa, o que não pode é ficar parado esperando a vida passar.
A gente sabe que toda mudança pode trazer insegurança, medo do novo, bate aquela vontade de manter o velho e confortável conhecido, claro é mais confortável.  Mas se você não fizer nada a tendência é de que os problemas fiquem cada vez piores a cada dia que passa, vão surgindo sintomas, de angústia, depressão, distúrbios psicossomáticos,
O autoconhecimento é a base para qualquer mudança de vida e, a ajuda de um psicólogo facilita esse processo.
Na vida, podemos ser problema, ou solução. Se você for só o problema, ninguém vai gostar de ficar do seu lado, porque você vai ser uma pessoa amarga. Mas, se você for solução, aí vai ter a chance de conquistar a maturidade com sabedoria. Cada um escolhe o seu caminho!

Resiliência pra quê?

Na vida é preciso desenvolver a resiliência para conseguir ultrapassar as fases de, adolescência, sair da fase adulta e ir para velhice, mudanças como de solteiro para casado, emprego novo, divorcio, aposentadoria, etc.
Quem não tem resiliência é o chamado "homem de vidro", que é aquele que se "quebra” diante de qualquer pressão. E olha que tem gente que se quebra com pressões bem estranhas, se quebra porque está chovendo, se quebra porque o filho vai viajar, porque tem que mudar de horário na faculdade, porque levou o fora da namorada,
Vou citar um poema, bonito, mas é um exemplo de não resiliência : (perdoe-me o autor, mas em minha pesquisa esse nome não apareceu, que souber por favor me mande um e-mail que, claro, eu mencionarei o crédito).
Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência.
Hoje, a doença também me visitou. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente.
Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua condição de fantasmas eternos .
Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado. O desânimo comparece em ombros arqueados e olhos sem brilho que pedem para derramar lágrimas. Então, choro.
Esse é um exemplo de não resiliência.
Eu aprendi que não adianta brigar com problemas. Se a gente não enfrenta, acaba sendo destruído por eles.
E quando você não soluciona de forma adequada, ele volta, volta e lhe dá uma rasteira maior ainda.
A felicidade, como já mencionou um grande autor, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio.
A felicidade são grandes problemas bem administrados.
O importante é aprender a combater as doenças da mente. Esse é o trabalho da terapia. Percebe-las, identifica-las, respeita-las e, aniquilá-las.
Mas nem tudo está perdido para você que perde o controle diante do primeiro obstáculo.
É possível desenvolver essa característica.

9 passos para ter mais resiliência no trabalho


Um profissional pode precisar da resiliência tanto para encarar a pressão e a competição do mercado quanto para atravessar momentos difíceis, como crises econômicas e acidentes.
“A resiliência é um fator crítico para enfrentar os desafios desta primeira metade do século”, diz Paulo Yazigi Sabbag, professor da escola de Administração de empresas da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV) e idealizador da primeira escala nacional para avaliar o nível de resiliência de profissionais adultos.
Um estudo com 3 707 alunos do curso a distância de especialização em administração da FGV, realizado pelo professor Paulo, mediu o nível de resiliência de cada um deles utilizando a escala, que relaciona nove fatores: autoeficácia, solução de problemas, temperança, empatia, proatividade, competência social, tenacidade, otimismo e flexibilidade mental. Cada um desses fatores ajuda de maneira diferente no enfrentamento de problemas e na tomada de decisões. No resultado final, 16% foram classificados com baixa resiliência, 44% foram considerados com moderada resiliência e 40% enquadraram-se em um grau elevado.
A boa notícia é que se trata de uma competência que pode ser aprendida. “muitos autores dizem que essa competência é assimilada no processo de educação familiar, mas eu acredito que pode ser desenvolvida em qualquer estágio da vida, principalmente quando a pessoa entra no mercado de trabalho”, diz Paulo. Trocar de chefe, ter um projeto rejeitado e sofrer uma injustiça do colega são situações que testam os limites do profissional.
Algumas atividades artísticas também podem desenvolver aspectos da resiliência, como a competência social e a flexibilidade mental. A edP, controladora de geradoras e distribuidoras de energia elétrica em sete estados brasileiros, desenvolveu um programa que visa aumentar a experiência de vida dos funcionários. No curso, executivos e engenheiros do grupo podem escolher temas como fotografia, arquitetura e filosofia, por exemplo. a ampliação de repertório foi utilizada como estratégia para solucionar problemas de forma criativa e aproximar membros da equipe.
“O hobby traz muita autoconfiança e poder de decisão”, afirma Maurício. ele conta que a simulação o ajudou a desenvolver a concentração e a capacidade de planejar, o que o auxilia a tomar decisões profissionais que exigem presteza. Você não precisa ser bom em todos os aspectos da resiliência, mas certamente pode desenvolver alguns deles, de acordo com sua aptidão. Além de crescimento profissional, isso trará, de maneira geral, uma vida mais equilibrada.
Conheça os nove fatores da escala da FGV para avaliar o nível de resiliência dos profissionais
1 Autoeficácia
O QUE É
Crença na própria capacidade de organizar e executar ações requeridas para produzir resultados desejados. Associada à autoconfiança, transforma-se em “combustível” para a proatividade e para a solução de problemas.
COMO ADQUIRIR
São necessários treinos específicos para perceber melhor as situações, tomar consciência de qual conceito faz de si mesmo e de qual é seu padrão habitual de atitudes. a psicoterapia pode ajudar muito nesse caso, assim como a realização de projetos de forma sistemática e planejada.
2 Competência Social
O QUE É
Capacidade de ir em busca de apoio externo em momentos de estresse. Engloba tanto a abertura para receber apoio quanto a busca proativa de ajuda.
COMO ADQUIRIR
Todo treinamento oferecido para desenvolver liderança, comportamento ético e melhoria de relações é válido. Pode-se praticar também a “escuta empática”, que convida o outro a falar e oferecer maiores detalhes, adiando julgamentos críticos; e a “escuta ativa”, um processo de indagação orientada. Envolver-se em projetos sociais ajuda a desenvolver a consciência moral.
3 Empatia
O QUE É
Habilidade promotora tanto da competência social quanto da solução de problemas. significa colocar-se no lugar do outro, compreender a pessoa a partir do quadro de referência dela.
COMO ADQUIRIR
A leitura, sobretudo de livros de literatura e biografias, ajuda a pessoa a se imaginar no lugar do outro. nos filmes, observe a psicologia de personagens, a trama e o contexto. trabalhos sociais voluntários também desenvolvem esse aspecto.
4 Flexibilidade
O QUE É
Está relacionada à maior tolerância à ambiguidade e à maior criatividade. o pessimismo faz com que o indivíduo de baixa resiliência insista teimosamente em atitudes pouco efetivas. Já o resiliente, em oposição, é flexível. Pensa em opções, age e, se a ação não é efetiva, escolhe outra opção e persiste.
COMO ADQUIRIR
Pense de imediato em aulas de ioga ou dança de salão, por exemplo. “a flexibilidade do corpo se associa à da mente”, diz paulo Sabbag, da FGv. No longo prazo, vá atrás de treinamentos de desenvolvimento de criatividade, que desbloqueiam e permitem “pensar fora da caixa”.
5 Tenacidade
O QUE É
Trata-se da persistência e da capacidade de aguentar situações incômodas ou adversas.
COMO ADQUIRIR
Indivíduos com baixa tenacidade desistem facilmente. A prática esportiva ajuda, pois aprimora a disciplina e expõe os limites do corpo. É o indivíduo que regularmente faz uma hora de esteira porque sabe que é importante, e não porque gosta.
6 Solução de Problemas
O QUE É
Característica dos agentes de mudança, indivíduos preparados para diagnosticar problemas, planejar soluções e agir, sem perder o controle das emoções. Atitude que mobiliza para a ação.
COMO ADQUIRIR
Um bom conselho, para começar, é entreter-se com jogos de estratégia, aqueles que fazem pensar em soluções, como o xadrez. mas, para desenvolver plenamente esse fator, a melhor solução é mesmo a dedicação para colocar projetos de pé — pessoais ou profissionais.
7 Produtividade
O QUE É
Está associada a desafios, a conviver com incertezas e ambiguidades. Refere-se à propensão a agir e à busca de soluções novas. Reativos tendem a esperar pelos impactos de adversidades; proativos tomam iniciativas.
COMO ADQUIRIR
Uma solução é procurar um serviço de coaching. A orientação de profissionais mais experientes pode ensinar como ser ágil e dar respostas certas.
8 Temperança
O QUE É
Está associada ao controle da impulsividade e da raiva. Significa maior capacidade de regular emoções, mantendo a serenidade em situações difíceis.
COMO ADQUIRIR
Medidas paliativas, como ouvir uma música, se afastar um pouco e jogar água no rosto, são válidas. No longo prazo, meditação, condicionamento físico e psicoterapia para resolver problemas de autoestima.
9 Otimismo
O QUE É
Na escala de resiliência, o otimismo é uma competência resultante da união de três outras: a competência social, a proatividade e a autoeficácia.
COMO ADQUIRIR
Todas as atividades recomendadas para competência social, proatividade e autoeficácia são úteis nesse caso. De resto, é ter uma atitude positiva diante da vida.

Fontes: http://www.marisapsicologa.com.br/resiliencia.html
         http://noticiascoeestatisticaufjf.wordpress.com/2013/02/20/9-passos-para-ter-mais-resiliencia-no-trabalho/ 

quinta-feira, 6 de março de 2014

OS CONCEITOS DE PERSONALIDADE



O que é Personalidade:


Personalidade é o conjunto as características marcantes de uma pessoa, é a força ativa que ajuda a determinar o relacionamento das pessoa baseado em seu padrão de individualidade pessoal e social, referente ao pensar, sentir e agir.
Personalidade é um termo abstrato utilizado para descrever e dar uma explicação teórica do conjunto de peculiaridades de um indivíduo que o caracterizam e diferenciam dos outros.
A personalidade tem várias facetas que são considerados como parte integrante dela, e que influenciam as atitudes de cada pessoa. A forma física pode influenciar na auto estima, de maneira positiva ou negativamente alterando o comportamento e a percepção que a pessoa tem de si. O temperamento é responsável pelo comportamento afetivo, à excitação e atenção.
Ela também é influenciada pela inteligência e criatividade onde, através dela, consegue-se encontrar soluções diferentes para as coisas, havendo a abertura diante de novas experiências, apresentando uma competência social, onde demonstra capacidade de defender ou impor os seus interesses e a capacidade de construir relacionamentos.
A personalidade é ligada à postura de valores, a tendência de julgar determinados objetivos, como a liberdade, ou disposições de ação como a honestidade, como desejável ou não. As pessoas que tem um postura curiosa valorizam as novidades, já as ansiosas valorizam a segurança. A personalidade pode ser classificada pelas atitudes, pela auto-estima, como o juízo que a pessoa faz de si mesma, o bem estar, que representa também um traço da personalidade, e que tem a ver com a parte subjetiva da saúde mental.

O conceito de personalidade numa perspectiva mais sociológica que psicológica tem a sua origem na constância que se observa no comportamento do indivíduo durante um período de tempo e numa gama de situações diferentes. Derivando "personalidade" da palavra pessoa é assim legítimo pensar-se que a personalidade possa ser vista de uma forma diferente quer por diversos observadores, ( todos eles dotados da sua personalidade própria ) quer pelos diversos actuantes no seu processo pessoal ( todos eles, também, dotados da sua personalidade própria ), sendo esta analisada durante o tempo e nas mais diversas situações.

Contudo, o termo personalidade designa sobretudo a constante dos comportamentos individuais, ou seja, o conceito de personalidade é uma generalização abstracta de diversos pontos comuns de comportamento encontrados quer num individuo quer num grupo de indivíduos. Por outras palavras, pode dizer-se que o conceito de personalidade se obtém através de uma soma de comportamentos posteriormente reduzidos aquilo que tiverem em comum entre si.

Em termos psicológicos o conceito de personalidade designa, de maneira muito geral, a unidade individual do comportamento e do seu fundamento interno, ou seja, designa a conformidade de um determinado comportamento com o seu fundamento interno, sendo este do foro individual e psicológico de um indivíduo dado. Enquanto que a sociologia se ocupa da manifestação exterior da personalidade, a psicologia interessa-se mais pela relação de personalidade dentro do próprio indivíduo. Não descura, como será evidente, os aspectos em que a mesma se manifesta exteriormente, mas ao fazê-lo pretende antes observar ou analisar a conformidade existente entre aquilo que é a manifestação exterior do comportamento de um dado indivíduo e aquilo que se pensa que esse mesmo indivíduo é, em si, dentro de si.

Por outro lado, ainda, o conceito de personalidade, ao derivar da palavra pessoa, ou seja, ao querer dizer aquilo que uma dada pessoa é, afasta-se por vezes da pessoa por não ter implicações filosóficas de significado. Ou seja, enquanto que a pessoa pode ser analisada de diversas maneiras, não excluindo o seu ser, o seu conteúdo - matéria, a sua existência, a personalidade pressupõe desde logo tudo isto e não tem necessidade de se debruçar sobre estas questões. Ou seja, a personalidade só se analisa porque a pessoa é, tem uma determinada substância e porque existe.

Sem a pessoa como entidade pressuposta não há estudo da personalidade, enquanto que a pessoa pode ser estudada em diversos aspectos que nada, ou pouco, têm a ver com a personalidade, como é o caso da sua conformação biofísica, apesar de todos os pontos de contacto que algumas escolas fizeram neste plano. Na verdade, o aspecto do seu comportamento fisiológico, como apresentamos por exemplo imediatamente atrás, não depende nem é característica para avaliação da personalidade, embora algumas intrusões nesse campo tenham sido feitas por psicólogos que serão referidos à frente e nomeadamente o mais conhecido que é Freud. Desde já gostaria de deixar claro que, no nosso entender, Freud não avalia o comportamento fisiológico do indivíduo em si, antes se serve dele, desse comportamento fisiológico pré-existente, para defender as suas teses. Assim, Freud não estudou a fisiologia humana enquanto tal, a fisiologia da pessoa, mas sim as suas manifestações exteriores, a parte fenoménica, para fundamentar sistemas e relações interiores e exteriores no próprio indivíduo.

Por outro lado, outras teorias defendem que a pessoa deve ser entendida como o ser racional no seu todo, dotado de consciência e de razão, daí que neste casos a análise da personalidade, como manifestação da pessoa, ou como processo interior à pessoa, se não distinga muito do conceito de pessoa em si.

Já no mundo jurídico a situação acaba por ser declaradamente pela aquisição da personalidade ( jurídica ) desde o nascimento até à morte, apresentando-se a personalidade em si como uma coisa feita e baseando-se em critérios que permitam a igualdade de todos os seres humanos. É já dentro da aquisição da personalidade que se processa o desenvolvimento da mesma, ou seja, a personalidade não se constrói simplesmente, segundo estas teorias, reconstrói-se, aperfeiçoa-se, desenvolve-se, através de todo um conjunto de mecanismos que pressupõem e colocam balizas legais protectores da personalidade enquanto não ( ou quando não ) satisfatoriamente formada. Por outro lado alguns direitos da personalidade mantêm-se e transmitem-se após a morte da pessoa ( caso do direito ao bom nome, à imagem, etc.) o que nos afasta irremediavelmente da pessoa e da relação da pessoa com a personalidade. A personalidade é, assim, um património humano, de uma sociedade, e não de uma pessoa em especial e em exclusivo. Por outras palavras poderia dizer-se que se concede personalidade ( um determinado tipo de personalidade ) quando ela ainda não existe e se mantém a personalidade ( um determinado tipo de personalidade ) quando ela deixa de existir.

No aspecto que pretendemos estudar mais detalhadamente neste trabalho é corrente aceitar-se duas definições do conceito de personalidade:

A personalidade como sistema de referência, como totalidade e como conexão global e articulada de todos os processos e estruturas da constituição psíquica individual. Neste sentido, a personalidade define-se, por exemplo, como a "soma total organizada dos padrões reais ou potenciais de comportamentos" ( Eysenck), como "hierarquia dos estratos psíquicos" (Rothacher) ou como "estrutura única e singular de características" (Guilford).

A personalidade como correlação dinâmica, isto é, como sistema de energias internas e determinado pelas valências ambientais e submetido à mudança do tempo. Neste sentido, a personalidade define-se, por exemplo, como um campo estruturado de organismo - meio, dentro do qual cada aspecto se encontra em relação dinâmica com os outros ( Murphy ) ou como " a ordenação dinâmica daqueles sistemas psicofísicos que, no indivíduo, determinam as suas adaptações singulares ao meio ambiente" (Allport), sublinhando-se assim, que a personalidade é "menos um processo acabado do que um processo progressivo". "Ela possui, sem dúvida alguma, características estáveis, mas encontra-se sujeita a modificações constantes". (Allport).

Tal como se diferencia a personalidade de pessoa também se diferencia esta de carácter. O carácter, apesar de o senso comum o entender de forma diferente por vezes, ou seja, como sendo um acentuar de uma determinada característica ou de um conjunto de características da personalidade, é o carácter antes de mais o que distingue um indivíduo ou uma espécie de outros indivíduos ou de outras espécies. Logo, o carácter é a individualidade pura, ou seja, é aquilo que há de estático e imutável numa pessoa e que por ser diferente diferencia essa de outras pessoas (ou outras espécies). Como se viu acima (Allport) a personalidade pode sofrer modificações, ou pode ser a " soma total organizada dos padrões reais ou potenciais de comportamentos" (Eysenck). Assim, e contrariamente, o carácter não tem dinâmica própria, é - e será - aquilo que for.


Fontes: http://www.significados.com.br/personalidade/
              http://config.no.sapo.pt/psicologia5.htm#0-INTRODUÇÃO

O que é psicologia?