quarta-feira, 27 de abril de 2016

Significado de Relacionamento Interpessoal

O que é Relacionamento Interpessoal:     

Relacionamento interpessoal é um conceito do âmbito da sociologia e psicologia que significa uma relação entre duas ou mais pessoas. Este tipo de relacionamento é marcado pelo contexto onde ele está inserido, podendo ser um contexto familiarescolar, de trabalho ou de comunidade.
O relacionamento interpessoal implica uma relação social, ou seja, um conjunto denormas comportamentais que orientam as interações entre membros de uma sociedade. O conceito de relação social, da área da sociologia, foi estudado e desenvolvido por Max Weber.
O conteúdo de um relacionamento interpessoal pode ser de vários níveis e envolver diferentes sentimentos como o amor, compaixão, amizade, etc. Um relacionamento deste tipo também pode ser marcado por características e situações como competência, transações comerciais, inimizade, etc. Um relacionamento pode ser determinado e alterado de acordo com um conflito interpessoal, que surge de uma divergência entre dois ou mais indivíduos.
Por outro lado, o conceito de relacionamento intrapessoal é distinto mas não menos importante. Este conceito remete para a aptidão de uma pessoa de se relacionar com os seus próprios sentimentos e emoções e é de elevada importância porque vai determinar como cada pessoa age quando é confrontada com situações do dia-a-dia. Para ter um relacionamento intrapessoal saudável, um indivíduo deve exercitar áreas como a autoafirmação, automotivação, autodomínio e autoconhecimento.

Relacionamento interpessoal no trabalho

No contexto das organizações, o relacionamento interpessoal é de extrema importância. Um relacionamento interpessoal positivo contribui para um bom ambiente dentro da empresa, o que pode resultar em um aumento da produtividade. No trabalho, esse relacionamento saudável entre duas ou mais pessoas é alcançado quando as pessoas conhecem a si mesmas, quando são capazes de se colocar no lugar dos outros (demonstram empatia), quando expressam as suas opiniões de forma clara e direta sem ofender o outro (assertividade), são cordiais e têm um sentido de ética.
A sociologia estadunidense abordou de forma intensiva as questões relacionadas com relações humanas e as suas aplicações no contexto das políticas organizacionais.Estas relações humanas podem ser categorizadas em relações industriais (relativas à indústria), laborais (no ambiente de trabalho) e relações públicas (relacionamento da empresa com intervenientes do exterior). Elton Mayo e Fritz Jules Roethlisberger foram dois dos nomes mais sonantes no estudo das teorias das relações humanas.

5 pilares do relacionamento interpessoal no trabalho


Entre os relacionamentos que temos na vida, os de trabalho
são diferenciados por dois motivos: um é que não escolhemos
nossos colegas, chefes, clientes ou parceiros; o outro é que,
independentemente do grau de afinidade que temos com as
pessoas do ambiente corporativo, precisamos funcionar bem
com elas para realizar algo juntos.
Esses ingredientes da convivência no trabalho nos obrigam a
lidar com diferenças de opinião, de visão, de formação, de cultura,
de comportamento... Fazer isso pode não ser fácil, mas é possível
se basearmos nossos relacionamentos interpessoais em cinco pilares: autoconhecimento, empatia, assertividade, cordialidade e ética.
Autoconhecimento – Fundamental para administrar bem os
relacionamentos, autoconhecimento implica reconhecer nossos
traços de comportamento, o impacto que causamos nos outros e
que comportamentos dos outros nos incomodam. Por exemplo:
uma pessoa objetiva e dinâmica, que gosta de agir com
independência e rapidez para atingir seus objetivos, pode ter conflitos
na interação com um colega de perfil mais cauteloso e metódico, que
segue regras à risca e tem um ritmo mais lento por se preocupar
com detalhes. Porém, se pelo menos um dos dois tiver autoconhecimento,
pode utilizar estratégias que minimizam o conflito com o outro.
Empatia – Trata-se de considerar os outros, suas opiniões, sentimentos
e motivações. Sem isso, não há como chegar a uma negociação ganha-
ganha, fruto de um relacionamento equilibrado. A empatia também nos
torna capazes de enxergar além do próprio umbigo e ampliar nossa
percepção da realidade com os pontos de vista dos outros. Entre as
várias coisas que se pode fazer para praticá-la, a mais básica é saber
ouvir.
Assertividade – Para ter relacionamentos saudáveis, não basta ouvir:
é preciso também falar, expressar nossas opiniões, vontades, dificuldades.
É aí que entra a assertividade, a habilidade para nos expressar de forma
franca, direta, clara, serena e respeitosa.
Cordialidade – Tratar as pessoas com cordialidade é ser gentil,
solícito e simpático, é demonstrar consideração pelo o outro de várias
formas. Pode ser com o “bom dia” com que saudamos o destinatário de
nossa mensagem de e-mail, com o ato de segurar a porta do elevador
para alguém entrar ou apanhar do chão um objeto que o colega deixou
cair. Dizer “obrigado” olhando a pessoa nos olhos, oferecer-se para
prestar uma ajuda, cumprimentar aquele com quem cruzamos no corredor,
mesmo saber seu nome... A cordialidade desinteressada, que oferecemos
por iniciativa própria, sem esperar nada em troca, é um facilitador do bom relacionamento no ambiente de trabalho.
Ética – Ser ético é ter atitudes que não prejudiquem os outros, não
quebrem acordos e não contrariem o que se considera certo e justo.
Podemos ter muito autoconhecimento, ser altamente empáticos,
assertivos e cordiais, mas, se não nos conduzirmos pela ética, não
conseguiremos manter relacionamentos equilibrados.
Fortalecer esses pilares traz melhorias não só para nossas interações
no trabalho, mas também para as de outras áreas da vida como a
familiar, afetiva, social, de amizade. Vale a pena investir nisso – afinal,
os relacionamentos são a melhor escola para o nosso desenvolvimento
pessoal.
Fontes: http://www.significados.com.br/relacionamento-interpessoal/
            http://www.academiadopalestrante.com.br/artigos/5-pilares-do-relacionamento-interpessoal-no-trabalho

terça-feira, 5 de abril de 2016

10 passos para aprender com os conflitos no trabalho


“Lógico que a associação de conflitos com ideias de constrangimento e de possíveis embates não pode ser considerada um equívoco, mas há também momentos em que os conflitos fortalecem o ser humano, principalmente quando são considerados como aprendizados” afirma Patrícia Bispo, especialista em comunicação social.


Vejamos em que momentos, segundo Patrícia, os fatores conflitantes podem ajudar os profissionais em suas trajetórias:
1 – Zona de conforto: Essa é uma expressão bastante utilizada por quem trabalha com desenvolvimento de pessoas, pois é sabido que quem está nela encontra-se em “congelado”, temporariamente “fora do ar”. Não é capaz de dar um passo à frente para se desenvolver no ambiente corporativo. É nesse momento que quando surgem as divergências, as situações conflitantes, essas se tornam um convite para que a pessoa “desperte” desse estado latente e vá à busca do crescimento.
2 – Isso existe?: Quando a situação conflitante impulsiona a pessoa a sair da zona de conforto, consequentemente, ela é levada vivenciar fatores que irão enriquecer seu conhecimento frente a um mercado cada vez mais exigente. Quando isso ocorre, a mente se abre para a inovação e, muitas vezes, tecnologias que estavam ao alcance do indivíduo e que esperavam apenas que ele estendesse o “braço” para alcançá-las.
3 – Comunicação: Se a situação conflitante envolve discordância de opiniões entre pessoas, por exemplo, é provável que os personagem envolvidos tenham a oportunidade de se tornarem bons comunicadores. Ou seja, para resolvem o impasse as pessoas terão que parar para ouvir como também para expressarem o ponto de vista diante de determinado fato que gerou o conflito. Esse exercício, quando bem realizado, faz com que em fatos futuros as pessoas recorram primeiramente ao diálogo antes de criarem um clima desconfortável a elas e ao próprio time.
4 – Autoavaliação: Ao se deparar diante de fatores conflitantes, não importa o grau de repercussão destes, se as pessoas envolvidas tiverem maturidade aproveitarão a oportunidade para realizar uma autoavaliação. Ou seja, devem fazer uma reflexão sobre suas atitudes diante dos fatos que, muitas vezes, se chocam com seus próprios interesses. Será que meu comportamento foi ético? Eu poderia ter encontrada uma alternativa para minimizar esse desgaste? Como devo me posicionar diante de fatos semelhantes? Essas são apenas algumas indagações que podem ser feitas.
5 – Assertividade: Essa é uma das competências que as organizações têm valorizado e feito muito profissionais galgarem novos degraus na trajetória profissional. O momento que envolve o conflito é uma ótima oportunidade para que o indivíduo avalie se ele está ou não sendo assertivo. Será que está apenas desejando impor a sua vontade aos demais ou é competente para apresentar argumentos consistentes que façam os colegas de trabalhos avaliarem sua visão e até mesmo “comprem” suas ideias e propostas?
6 – Criatividade: Quando um fato mostra-se oposto à visão do indivíduo, isso o estimula a sair da zona de conforto. Nesta sequência, o profissional vê-se diante de situações que geralmente estimulam a sua criatividade para solucionar os fatores conflitantes. Se, porventura, o conflito for oriundo de falha na comunicação interna, não apenas as partes envolvidas como também toda a equipe será convidada a trabalhar novos recursos que estimulem o fluxo claro de informações.
7 – Vivência: Um conflito vivenciado torna-se uma lição de vida para as partes envolvidas. Por mais simples que uma situação possa parecer, sempre promoverá uma bagagem de emoções seja em maior ou menor grau. Quando alguém se torna personagem de um fato conflitante, adquire-se uma melhor percepção tanto da vida pessoal quanto profissional e isso, por sua vez, prepara o indivíduo para lidar com situações adversas.
8 – Emoções: Outro fato que se pode considerar como positivo frente a um conflito é que diante de determinadas situações, as pessoas se veem na necessidade de administrar suas emoções. De nada adiantará explodir e “esbravejar” para tentar solucionar um determinado fato, pois isso só agravará ainda mais a situação. Saber administrar as emoções diante de situações delicadas é outro aprendizado que o conflito pode gerar às partes envolvidas.
9 – Flexibilidade: Conflito algum é solucionado se a flexibilidade entre as partes envolvidas não apresentarem flexibilidade para resolverem o fato. Lembremos aqui que viver em sociedade requer que o indivíduo garanta seus direitos, mas também saiba respeitar o “espaço” dos demais que estão à sua volta. Pensar que um problema será solucionado apenas por imposição de sua vontade, é apenas colocar mais “lenha na fogueira”, pois cedo ou tarde outro problema da mesma intensidade ou ainda maior surgirá. Por isso, quando você se vê diante de uma situação conflitante lembre-se de que você também precisará abrir mão de alguma coisa, para que a relação no ambiente de trabalho seja, no mínimo, saudável. É preciso que as pessoas envolvidas cheguem a um denominador comum, pois a situação que se formou não apenas as prejudicará como também poderá envolver toda a equipe.
10 – Mudanças: Quando um conflito surge, inclusive no ambiente de trabalho, uma nova realidade surge para o indivíduo. Se o fator conflitante envolveu duas ou mais pessoas, por exemplo, essas precisarão ter maturidade para se adaptarem a uma realidade que passou por mudanças. Afinal, será preciso maturidade e muito profissionalismo para manter uma relação, no mínimo, cordial para que a situação não se transforme em uma “bola de neve” e futuramente fatos mais delicados surjam no futuro próximo.
Fonte: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/10-passos-para-aprender-com-os-conflitos