segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

4 Fatores Que Impactam Na Construção De Seu Time

Para que grupos de pessoas tenham sucesso no trabalho em conjunto é preciso entender alguns fatores que interferem diretamente na formação de equipes vencedoras.

Talentos individuais
Realce o potencial de cada pessoa de sua equipe. Para ser o melhor no que faz é preciso usar o talento individual, executar tarefas de acordo seus pontos fortes. Membros de uma equipe se complementam, cooperam entre si e dão suporte a possíveis deficiências individuais. Esse é o ponto chave do trabalho em equipe: a soma de esforços e potenciais.

Compromisso
Para que haja comprometimento com as metas e entre os membros da equipe, todos precisam ter claro a responsabilidade de cada indivíduo no propósito do trabalho. Foco no resultado é fundamental. Porém, estabelecer uma política de transparência e um ambiente colaborativo pode ajudar e muito nessa missão. A equipe precisa se sentir envolvida com o objetivo para além de resultados individuais. Isso faz com que cada pessoa tenha liberdade de ser honesto nas relações de trabalho e que ninguém se sinta colaborando mais ou menos para o sucesso do negócio.

Comunicação
O uso adequado da comunicação é sinônimo de êxito nas empresas. Dentro da equipe cada indivíduo tem tarefas específicas, porém, todos os integrantes são responsáveis pelo resultado alcançado. Desta forma, existe uma interdependência entre os membros para o cumprimento do trabalho no alcance do objetivo comum. A clareza de ideias, objetivos e expectativas só se alcança com comunicação. Para conhecer o ponto que se quer chegar, o líder precisa criar um ambiente que permita a clara comunicação entre as pessoas e reuniões periódicas de avaliação discussão de responsabilidades, metas e resolução de conflitos. Todo ajuste necessário para o progresso do trabalho pode ser feito por meio da comunicação.

Reconhecimento
A motivação que engaja os profissionais na busca de resultados para empresa pode ser encontrado em ferramentas de incentivo. Sentir-se reconhecida e importante na conquista dos objetivos inicialmente traçados é fundamental para que a equipe esteja motivada a produzir com mais qualidade nos próximos trabalhos. Comemorar as vitórias parciais e bonificar o time intensifica a força da equipe, assim como acreditar no potencial do grupo enquanto time também é importante. Transmitir confiança de que a equipe é capaz de enfrentar obstáculos e alcançar as metas propostas certamente a tornará mais produtiva e comprometida com os resultados da empresa.

O Perfil Comportamental E Seus Reflexos No Ambiente De Trabalho

Todas as pessoas, seja aqui no Brasil ou em outro país, têm sua natureza, ou seja, seu perfil de comportamento. E isso é o que as tornam únicas e é a forma mais visível de como elas são, tanto nos ambientes sociais como nos profissionais. Assim, alguns são vistos como autoritários, outros como influentes, tranquilos ou, então, muito perfeccionistas.

E, dessa forma, no mundo profissional as funções são preenchidas com base em perfis comportamentais, que é o que determina o sucesso (ou não) no trabalho.

Para entendermos melhor como essa questão funciona, existem quatro grandes grupos de características comportamentais presentes nas pessoas. Dentro de cada característica, destaco os pontos a serem observados pelos gestores. São eles:

Dominância: pessoas que preferem estilo de comportamento mais competitivo, autoritário, objetivo, direto e assertivo.

Influência: pessoas com perfil persuasivo, amistoso, verbal, comunicativo e emocional.

Estabilidade: pessoas que adotam uma postura mais previsível, bom ouvinte, deliberado, organizado, persistente, amigável e gentil.

Conformidade: pessoas que na maioria das vezes são detalhistas, lógicas, perfeccionistas e focadas em regras e procedimentos.

Vamos ver como isso aparece no ambiente de trabalho e quais os pontos de atenção mais comuns.

Pessoas de Alta Dominância

Apresentam força de caráter. Independentes, irritadiços, negam afetividade, são focados em resultados. No trabalho, podem apresentar sinais de impaciência, confronto, agressividade. Buscam o domínio, independência e poder. Essas pessoas deveriam atentar para a paciência, atenção às pessoas, humildade, consideração, traçar objetivos coletivos (serem menos individualistas).

O estilo de comunicação pode ser preciso, áspero, direto ao ponto. Melhor comunicação escrita do que oral. Não concluem. São breves e por vezes imprecisos.

Pontos a observar - No trabalho, essas pessoas precisam atentar para o fato de poderem ser vistas como dominadoras. Se estiverem em função de chefia, precisam compreender que nem todos se motivam por desafios. Precisam atentar para os sentimentos que podem ferir e as consequências no desempenho das outras pessoas. Se fizerem parte de uma equipe, precisam cuidar do seu individualismo e buscar mais o trabalho com o grupo, evitando comportamentos arrogantes e a competição exacerbada, pois isso pode fazer com que lhes "puxem o tapete".

Pessoas de Alta Influência

São pessoas que demonstram confiança, entusiasmo, afetividade, buscam relacionamento interpessoal e são focadas em popularidade e comunicação. No trabalho gostam de entusiasmo, elogios, otimismo e tolerância. Não apreciam muito a objetividade e tendem a ser dispersivas. Esses indivíduos precisam atentar para uma abordagem direta, controle de tempo, controle emocional, dados analíticos, mais foco e prazos realistas.

O estilo de comunicação usualmente é natural, envolvente. Compartilham com as pessoas e têm dificuldade em guardar segredos. Mais falam do que executam. Discutem por muito tempo por vezes sem objetividade.

Pontos a observar - No ambiente de trabalho devem evitar a exposição excessiva, a verbalização e a exuberância exacerbada de comportamento (a não ser, é claro, que o trabalho requeira isso).

Como são pessoas que buscam a aprovação, a aceitação, precisam buscar a objetividade e muitas vezes aprender a dizer "não". Se estiverem em função de chefia, precisam lembrar-se de que a direção, o foco muitas vezes são tão ou mais importantes para o grupo do que apenas a amizade e as relações interpessoais.

Se fizerem parte de uma equipe, precisam controlar sua verbalização natural e focarem na tarefa, pois correm o risco de não serem levados a sério.

Pessoas de Alta Estabilidade

Usualmente um indivíduo assim é moderado, consistente, previsível e fácil de lidar. No ambiente profissional esse indivíduo apresenta características de persistência, modéstia, conservadorismo e repetição de ações. Luta para manter o status quo e não aprecia mudanças, pois normalmente é relaxado e feliz com as coisas do jeito que estão. Não aprecia pressões. Pessoas assim devem buscar mais entusiasmo, flexibilidade, aceitação de outros estilos comportamentais, além de novos métodos de trabalho.

Seu estilo de comunicação é muito quieto, calmo, mas não direto o suficiente. Gentil, não fala mais que o necessário. Pode ser questionador e dar sugestões.

Pontos a observar - No trabalho é calmo e tranquilo, mas seu ritmo mais lento pode exasperar pessoas com senso de urgência mais aguçado. Deve buscar conhecimentos novos e observar o ritmo do grupo, adequando-se a ele (essa não é uma tarefa fácil, é bom que se diga). Quando em posição de chefia, pode não ser muito hábil em delegar e tende a fazer ele mesmo. Pode ser lento e hesitante até desenvolver confiança. Deve evitar a procrastinação.

Pessoas de Alta Conformidade

Uma pessoa assim normalmente evita confronto interpessoal. Sua postura é defensiva e expressão contida. No trabalho busca a exatidão, a adesão a regras e controles, bem como atingir resultados com perfeição. Pode ser crítico e não dar a devida atenção a prazos, em função da qualidade. Pode, por vezes, isolar-se. Teme as emoções e ações não racionais. Pessoas assim devem atentar para uma maior consciência dos sentimentos, verbalização, emoção e trabalho em equipe.

Em termos de comunicação, um indivíduo assim observa à distância para preservar seu conhecimento e sua privacidade. Questiona pela lógica. Fala apenas o necessário e não se envolve em conversas mais informais.

Pontos a observar - No trabalho é perfeccionista e detalhista. Precisa ter atenção à real necessidade de perfeccionismo e antes de travar algum processo, perguntar-se "mas, é realmente necessário?" Precisa ter em mente mais a necessidade do grupo e a visão das situações e dos projetos como um todo, para evitar "emperrar". Quando em função de chefia pode ser relutante em delegar, com receio de romper o sistema já estabelecido e de perder o controle. Isso é algo para refletir.

Fonte: http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?rh=O-perfil-comportamental-e-seus-reflexos-no-ambiente-de-trabalho&idc_cad=iuk8iq2vw

sábado, 14 de dezembro de 2013

20 frases inspiradoras de Nelson Mandela

nelson mandela
Nelson Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul, vencedor do prêmio Nobel da Paz e ícone da luta contra o apartheid faleceu [...] em sua casa em Joanesburgo, aos 95 anos.
Poucas pessoas tiveram tanto impacto positivo na história como Mandela, que teve uma vida incrivelmente altruísta. Mandela, ou Madiba – como foi carinhosamente apelidado – sacrificou sua vida para reescrever a história de gerações de sul-africanos e no mundo.
 
Durante sua vida, Mandela nos inspirou com muitas palavras de sabedoria. Confira algumas delas:
1. Sou fundamentalmente otimista. Se isso vem da natureza ou da criação, eu não posso dizer. Parte de ser otimista é manter a cabeça apontada para o sol, os pés se movendo para frente. Houve muitos momentos sombrios, quando minha fé na humanidade foi duramente testada, mas eu não iria e não podia me entregar ao desespero. Dessa forma, se estabelece a derrota e a morte.
2. Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo.
3. As dificuldades dobram alguns homens, mas formam outros. Nenhum machado é afiado o suficiente para cortar a alma de um pecador que continua tentando, um pecador armado com a esperança de que irá se erguer no fim.
4. Sempre parece impossível até que seja feito.
5. A morte é algo inevitável. Quando um homem fez o que considera ser seu dever para com seu povo e seu país, ele pode descansar em paz. Acredito tê-lo feito, e é por isso que dormirei por toda a eternidade.
6. Os verdadeiros líderes devem estar prontos a sacrificar tudo pela liberdade do seu povo.
7. Nenhum poder na Terra é capaz de deter um povo oprimido, determinado a conquistar sua liberdade.
8. Qualquer um consegue elevar-se acima das circunstâncias e alcançar o sucesso se for dedicado e apaixonado pelo que faz.
9. A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.
10. Ser livre não é apenas quebrar as próprias correntes, mas viver de uma maneira que respeite e aumente a liberdade dos demais.
11. Não me julgue pelo meu sucesso, me julgue por quantas vezes eu caí e voltei de novo.
12. Não poderás encontrar nenhuma paixão se te conformas com uma vida que é inferior àquela que és capaz de viver.
13. O dinheiro não cria o sucesso, mas sim a liberdade de criar o sucesso.
14. Devemos usar o tempo sensatamente e entender que o momento é sempre adequado para se fazer o bem.
15. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.
16. O ressentimento é como beber veneno e esperar que ele mate seus inimigos.
17. Gosto de amigos que têm mentes independentes, porque fazem você ver os problemas por todos os ângulos.
18. Uma boa cabeça e um bom coração são sempre uma combinação formidável.
19. Quando as pessoas estão determinadas, elas conseguem alcançar qualquer coisa.
20. Que nunca, nunca, nunca mais esta bela terra experimente novamente a opressão de um pelo outro e sofra a indignidade de ser a escória do mundo. Que a liberdade reine.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Você quer ser entendido ou admirado?

Por Eugen Pfister  
Em entrevista à Harvard Bussiness Review  Jack Welch observou que gerentes inseguros criam complexidade para ocultar suas lacunas de conhecimento. Apresentam  planos longos e detalhados, expostos em slides intermináveis. Querem que o público compreenda que estão frente a um objeto difícil de ser entendido e exposto. 


Já pessoas seguras, claras e diretas são mais simples. De uma forma ou outra, a fala concisa e enxuta consegue passar a mensagem a ser entendida. Como ser simples e direto?  Bom, presumo que existam duas ou três fórmula. Minha sugestão pode ser enumerada em seis pontos:

1. Fale como você pensa. É mais fácil as pessoas entenderem.


2. Escolha conceitos e palavras de uso comum no lugar dos conceitos e palavras sofisticadas e, muitas vezes, vazias.

3. Coloque ação em suas palavras. Use verbos, mostre o que precisa ser feito e como será feito.

4. Use fatos, tudo que pode ser provado. Evite opiniões que não podem ser comprovadas.

5. Verifique o entendimento do público a cada ideia nova. Descubra que apenas  duas ou três ideias são necessárias para provar um ponto de vista.

6. Fale para se expressar, não para impressionar.

Lembre-se que o público retêm apenas 20% do que ouve. Portanto, caro amigo, tenha uma agenda com objetivo e daí em diante fale de forma  enxuta. Vá direto ao ponto, dê a sua mensagem sem rodeios. Economize tempo e dinheiro. Lembre-se que as pessoas estão preparadas para ouvir 500 palavras por minuto, mas você só é capaz de usar até 200 palavras por minuto. O que as pessoas farão nesse lapso de tempo?

Imagino que três coisas: criarão novas teorias, pensarão nos próximos compromissos ou dormirão. Não confunda quantidade de dados em que o relevante está mesclado ao irrelevante ou interessante. Nada disso é informação, é confusão. 

As pessoas se comportam de forma a parecer profundas, complexas. Contudo, o que elas logram é tornarem-se confusas. Por sorte ou azar, há um clima de cumplicidade: ninguém entende, mas todos fazem ares de sapiência.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

4 Valores Que Toda Pequena Empresa Deveria Ter

Os valores de uma empresa podem e devem estar escritos mas, antes de tudo, precisam ser seguidos.

por Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas

Muitas empresas (principalmente as grandes) têm, por escrito, normas de conduta para orientar seus funcionários quanto à relação com clientes, colegas, fornecedores e concorrentes.

Muitas destas regras são úteis e outras estão ali apenas para constar, pois não costumam ser seguidas nem pelos próprios dirigentes. Os valores de uma empresa podem e devem estar escritos mas, antes de tudo, precisam ser seguidos.

Veja quatro valores que são universais e que deveriam ser seguidos por qualquer empresa que queira ser bem sucedida por muito tempo.

Ética – Parece uma palavra bonitinha, mas questionada em um país com tantos casos de corrupção, inclusive nas empresas privadas. Cumprir com todas as obrigações (contratos, salários, impostos etc.) traz segurança institucional para todos os funcionários e respeito por parte do mercado. Fazer o certo e evitar as pequenas malandragens custa mais caro, dá mais trabalho, mas vale muito a pena no longo prazo.

Meritocracia – Implementar a cultura do mérito é quase uma obrigação para quem quer aumentar a produtividade, os lucros e fidelizar clientes e colaboradores. Meritocracia pressupõe premiar, seja com promoções, aumento de salário, treinamentos ou pequenas regalias, aqueles que merecem, independentemente do tempo de casa, bem como punir, inclusive com demissão, quem não conseguir ou não quiser produzir com qualidade.

Melhoria contínua – A melhoria nos processos, produtos e serviços deveria ser uma obsessão contínua e uma prática diária de todos os colaboradores – a começar por seus dirigentes. Quando uma empresa se preocupa, genuinamente, em aprimorar o que já funciona bem, mostra a todos que, mesmo que seja muito bem sucedida, não tolera a zona de conforto. Companhias assim, além de admiradas, são verdadeiros “imãs” que atraem e retêm pessoas talentosas.

Foco nas pessoas – Empresas que se preocupam de verdade em dar as melhores condições de trabalho a seus colaboradores, tanto com relação aos benefícios quanto à política de treinamentos e feedbacks constantes, ficam conhecidas por bom atendimento aos clientes e criam como consequência a cultura da “dor de dono”, ou seja, as pessoas trabalham e agem na empresa como se fossem donas.

Rh No Divà – Reflexões Sobre Gestão Emocional

Por Tiago Oliveira 

Há alguns anos, o RH vem enfrentando escala crescente de transformação em seu modelo de atuação e deixou de ser uma área de suporte, em rumo a uma área estratégica que atua frente à enorme demanda da busca pela excelência nos resultados do negócio e da Gestão de Pessoas. Essa descoberta fascinante e desafiadora nos mostra o que é realmente fazer gestão de maneira integrada, num RH que vai além de cargos, salários, benefícios, seleção e treinamentos.


Segundo a estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2030 o maior índice de pessoas afastadas do posto de trabalho será em função de desordens psíquicas, em especial a depressão e ansiedade; e não mais em função de doenças cardiovasculares, como mostram os indicadores de OMS, no Brasil. A constante busca pela superação dos próprios resultados e o atendimento da cultura do TER em detrimento da cultura do SER tem levado um número cada vez maior de profissionais aos consultórios de psicoterapeutas e psiquiatras.


O fenômeno gera impacto direto na porta de entrada das organizações (RH) e se tornou pauta de muitas reuniões e revisões de modelos de atuação, principalmente nas empresas que trabalham com maior nível de dependência do capital humano. É por esta razão que meu objetivo com este conteúdo é ajudar você na reflexão da maneira como seu RH tem atuação frente aos desafios de gerir pessoas e apoiar o processo de transformação de um RH Mecanicista para um RH Humanizado, com GENTE especializada em cuidar de GENTE!


Pela influência de uma composição cultural, fomos educados e treinados para usar (ao menos no discurso) a concepção de: "Jamais leve problemas pessoais para o trabalho"; "Todo profissional precisa saber separar muito bem as coisas"; "Não importa como você está se sentindo, faça, afinal, manda quem pode e obedece quem tem juízo".


Será que esses velhos ditados refletem nossa realidade?


Você conhece alguém que diante de uma forte condição emocional conseguiu separar tão bem as dimensões da vida, como fomos treinados para fazer?
Será que tal discurso ainda cabe nos dias atuais, se é que um dia eles realmente funcionaram?


Desde que o homem descobriu sua intenção e sua paixão pelo domínio da mente percebe-se cada vez mais a necessidade de integrar corpo e mente; pessoal e profissional; trabalho e lazer; cobrança e reconhecimento; processo e crença; numa só esfera que chamamos de SER HUMANO e que transita diariamente dentro das organizações. Ao consultarmos a Teoria do Desenvolvimento Psíquico, Sigmund Freud já dizia que, há mais de 100, operamos pelo princípio do prazer/desprazer desde nossa mais tenra idade. Logo, podemos afirmar que todo adulto é resultado das emoções que aprendeu enquanto criança, ou seja, todos nós nascemos como uma página em branco e de acordo com os estímulos fisiológicos primitivos (fome, sede dor etc.), fazemos registros emocionais no decorrer do desenvolvimento da primeira infância (de zero até 07 anos), momento em que iniciamos o processo da constituição de nossa personalidade que será refletida na vida adulta através de nossas emoções que são estimuladas pelos meios em que vivemos como, por exemplo, o ambiente corporativo!


Por esta razão se faz necessário que o RH (re)componha a visão do colaborador como o ser BIOPSICOSSOCIAL. Lembre-se: mais do que pensar, seu colaborador sente!


Diante desta fase de transição o RH vai para o divã, visando entender a proporção e a importância de alimentar este novo modelo de trabalho que também permite sentir. Fazer a Gestão Emocional da sua equipe compreende desenvolver a escuta ativa, a sensibilidade, a percepção aguçada e a receptividade contínua, pois, se o sentir não tem lugar entre papéis, processos, reuniões e planejamentos, ele aparecerá - de modo ampliado e subjetivado - em outras dimensões da vida cotidiana do colaborador, podendo inclusive, revelar sintomas como sudorese, agitação excessiva, sensação de tristeza ou vazio, sentimento de inutilidade, vontade de abandonar todos os compromissos, perturbações do sono etc., como forma de representar seu desconforto emocional.


A explicação científica para este acontecimento vem da interação das sinapses elétricas e químicas que ocorrem em um bilhão de neurônios que carregamos em nosso Sistema Nervoso Central e da liberação simultânea de neurotransmissores (reações bioquímicas) que são constantemente produzidas e liberadas a cada emoção. É assim que nosso corpo responde aos sintomas de origem emocional (como também estuda a psicossomática) e aumentam os níveis de absenteísmo, perda de velocidade no trabalho, afastamentos por depressão e ansiedade e, consequentemente, queda na produtividade. Então, tente responder:


É mais viável reconhecer que somos feitos para sentir e gerenciar emoções da sua equipe ou passar metade do mês procurando por um novo colaborador para substituir uma ausência?


Mais do que desenvolver competências técnicas, o RH está na Era da Gestão Emocional que inclusive, é responsável pela fixação da memória e dos processos de aprendizagem. E, não importa quanto conhecimento em RH você tem, pois ao se deparar com uma condição emocional, seja somente um SER HUMANO que também sabe sentir!