Em entrevista à Harvard Bussiness Review Jack Welch observou que gerentes inseguros criam complexidade para ocultar suas lacunas de conhecimento. Apresentam planos longos e detalhados, expostos em slides intermináveis. Querem que o público compreenda que estão frente a um objeto difícil de ser entendido e exposto.
Já pessoas seguras, claras e diretas são mais simples. De uma forma ou outra, a fala concisa e enxuta consegue passar a mensagem a ser entendida. Como ser simples e direto? Bom, presumo que existam duas ou três fórmula. Minha sugestão pode ser enumerada em seis pontos:
1. Fale como você pensa. É mais fácil as pessoas entenderem.
2. Escolha conceitos e palavras de uso comum no lugar dos conceitos e palavras sofisticadas e, muitas vezes, vazias.
3. Coloque ação em suas palavras. Use verbos, mostre o que precisa ser feito e como será feito.
4. Use fatos, tudo que pode ser provado. Evite opiniões que não podem ser comprovadas.
5. Verifique o entendimento do público a cada ideia nova. Descubra que apenas duas ou três ideias são necessárias para provar um ponto de vista.
6. Fale para se expressar, não para impressionar.
Lembre-se que o público retêm apenas 20% do que ouve. Portanto, caro amigo, tenha uma agenda com objetivo e daí em diante fale de forma enxuta. Vá direto ao ponto, dê a sua mensagem sem rodeios. Economize tempo e dinheiro. Lembre-se que as pessoas estão preparadas para ouvir 500 palavras por minuto, mas você só é capaz de usar até 200 palavras por minuto. O que as pessoas farão nesse lapso de tempo?
Imagino que três coisas: criarão novas teorias, pensarão nos próximos compromissos ou dormirão. Não confunda quantidade de dados em que o relevante está mesclado ao irrelevante ou interessante. Nada disso é informação, é confusão.
As pessoas se comportam de forma a parecer profundas, complexas. Contudo, o que elas logram é tornarem-se confusas. Por sorte ou azar, há um clima de cumplicidade: ninguém entende, mas todos fazem ares de sapiência.
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