quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Liderança nos diferentes estágios das equipes

A rotatividade nas posições de liderança das empresas tem sido bastante comum nos últimos meses porque muitas delas perceberam que não contavam com pessoas competentes para enfrentar os desafios atuais da economia e da transformação natural que ocorre nos mercados. Você mesmo talvez esteja prestes a assumir a direção de uma nova equipe de trabalho exatamente por causa desse contexto.
Contudo, uma coisa é estar à frente daquele tipo de equipe que já tem uma performance razoável e só precisa de um líder que recupere a sua motivação e outra bem diferente é ter de dirigir a partir de agora um time decadente. Isto é, dependendo do estágio evolutivo da equipe, o novo gestor precisa adotar estratégias bem diferentes se quiser obter sucesso de verdade.
Vejamos o caso de você ter de formar uma equipe do zero. A boa notícia é que poderá escolher com quem quer atuar levando em conta o perfil desejado e o tipo de trabalho que precisará ser desenvolvido. Quem monta o time é você e todas as pessoas o respeitam exatamente porque optou por elas.
Por outro lado, é comum que equipes recém-criadas tenham uma baixa produtividade porque seus integrantes evitam conflitos a fim de serem aceitos pelo grupo. É por isso que o líder precisa estreitar as relações com as pessoas o quanto antes a fim de evitar que erros tolos sejam cometidos apenas porque elas desejam, acima de tudo, aprovação social.
Também pode ser que você tenha de liderar uma equipe já formada, mas que ainda se encontra em processo de amadurecimento. Aqui a situação é bem diferente, pois conflitos internos infrutíferos e questionamentos sobre o papel de cada membro do grupo causam o caos e desperdiçam o tipo de energia vital que você gostaria de direcionar para algo bom. 
Neste caso, antes de promover qualquer mudança, procure se informar sobre o desempenho das pessoas, o tipo de trabalho que elas vêm fazendo e os motivos principais das desavenças. Só assim poderá entender os reais problemas do grupo e mudar aquilo que trará os resultados esperados.
Você também pode ter de assumir uma equipe de alta performance, o que parece ser fácil, mas não é. Membros de times desta natureza podem achá-lo incompetente para liderá-los na nova fase e resistir àquilo que você diz nas primeiras semanas só para testá-lo.
Por isso, seu primeiro desafio será dar continuidade ao trabalho que já vem sendo feito e escutar aquilo que as pessoas têm a dizer. Assim, conquistará a confiança delas e terá condições de aplicar adiante as medidas que considera necessárias para melhorar ainda mais a performance do grupo. Objetivamente falando, vá devagar.
E por último, talvez a equipe que você esteja assumindo passe por um processo de estagnação. As pessoas não se desenvolvem mais, não estão motivadas, existe um clima de acomodação e você logo percebe que há um grande risco do grupo se tornar obsoleto se algo não for feito depressa.
Sim, você terá que dar um "chacoalhão" nesta equipe. Precisará encontrar uma nova visão de futuro, reformular os processos de trabalho, identificar e desligar as pessoas que não estão dispostas a encarar as transformações e trazer gente nova que oxigene o time. É preciso ser firme ou nada vai mudar.
No dia a dia vejo pessoas bem-intencionadas cometendo erros gravíssimos quando passam a liderar uma nova equipe de trabalho simplesmente porque não param para entender o estágio evolutivo em que o grupo recém-assumido se encontra. Não compreendem os sinais que alguém mais atento logo captaria.
A liderança não comporta receita pronta ou script rígido, mas é insanidade ignorar alguns princípios que são universais na hora em que alguém precisa conduzir um grupo de pessoas. O primeiro é você fazer um bom diagnóstico do tipo de equipe vai liderar, depois refletir o melhor caminho a seguir, manter o bom senso e só então colocar em prática aquilo que considera a coisa certa a fazer.

Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/10583/lideranca-nos-diferentes-estagios-das-equipes.html

Inspire-se em Bill Gates: 6 dicas para empreendedores introvertidos

Nosso mundo supervaloriza os extrovertidos, mas pessoas introvertidas também podem ser grandes líderes. Veja como usar essa característica a seu favor. 

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Não restam dúvidas de que Bill Gates é um homem de negócios bem-sucedido. Segundo a revista Forbes, ele é a pessoa mais rica do mundo, dono de uma fortuna de cerca de US$ 80 bilhões. A empresa que fundou, a Microsoft, está na casa e no escritório de milhões de pessoas no planeta. Gates também é referência no mundo da filantropia, como criador da Fundação Bill & Melinda Gates e à frente do Giving Pledge, iniciativa que incentiva os muito ricos a doarem parte de suas fortunas.
Mas, pense bem… Gates é uma pessoa introvertida. O senso comum nos diz que os extrovertidos têm mais chances de se dar bem como empreendedores. Nesse texto queremos justamente tentar acabar com esse mito. O próprio Gates já deu sua opinião sobre o assunto: “Acho que introvertidos podem se dar muito bem. Se você for esperto e aprender os benefícios de ser um introvertido, por exemplo, pode estar disposto a se desligar por alguns dias e pensar sobre um problema complexo, ler tudo o que puder e se esforçar bastante para pensar os limites daquela área”.

Use o poder da escuta

Segundo Marcia Veras, que atua com coaching e desenvolvimento de lideranças, é preciso quebrar o paradigma, porque extroversão e introversão não determinam as chances de se dar bem como líder ou empreendedor. “Os introvertidos contribuem de uma forma muito bacana porque são pessoas que tendem a ouvir mais, falar menos, fazer perguntas e pensar mais antes de falar. Claro que estou generalizando, mas a ideia é que eles têm pontos fortes”, afirma.
Marcia lembra que a escuta ativa é hoje um fator escasso de alta demanda. “Nós vivemos num mundo que não escuta muito. Então saber alavancar essa habilidade, que pode estar mais presente nos introvertidos, pode contribuir para gestão de equipes, por exemplo”.


Não confunda introversão com timidez

Susan Cain, autora do best-seller “O Poder dos Quietos”, é uma defensora da maior valorização dos introvertidos no mundo. Em sua apresentação no TED, que já teve mais de 15 milhões de visualizações, ela faz uma ressalva avisando que timidez é diferente de introversão. A timidez, diz, é o medo do julgamento do outro. Já a introversão é uma maneira de reagir aos estímulos. Os introvertidos costumam ser mais vivos e produtivos quando estão em locais mais calmos, de menor estímulo –preferem, por exemplo, menos luz, menos barulho e menos multidão.

Saiba quando é hora de recarregar as energias

Segundo a definição Junguiana, usada inclusive em testes de personalidade como o de Myers-Briggs, a diferença entre extrovertidos e introvertidos está em de onde a pessoa tira sua energia. Os introvertidos preferem atividades solitárias, pensam antes de falar e ficam cansados com interação social. Os indivíduos extrovertidos preferem atividades em grupos, pensam enquanto falam e ganham energia com interação social.
“Conheço algumas pessoas que são introvertidas e trabalham com treinamento ou ganham dinheiro como palestrantes. Um introvertido pode fazer qualquer coisa. A diferença é que, ao final do dia, ao invés de sair com um grupo para tomar uma cerveja, elas preferem ir para casa ou algum lugar onde estejam mais tranquilas para restabelecer sua energia”, explica Marcia. Para um empreendedor, vale a mesma coisa. Ele pode ter um ótimo relacionamento com a equipe, fazer apresentações para investidores e dar palestras sobre o seu negócio. A diferença é que ele talvez precise de momentos solitários e quietos para resolver problemas, encontrar soluções criativas ou recarregar suas energias.
Uma das coachees de Marcia é introvertida e recentemente foi promovida para um cargo de gestora. Logo surgiu uma dúvida, que foi levada para a sessão: tudo bem se eu almoçar sozinha, sem a minha equipe? Para ela, era importante ter esse momento para si. Não há problema algum, desde que ela consiga encontrar outros momentos para interagir e criar vínculos com seus subordinados.


Derrube os mitos

Adam Grant, professor de Wharton, conduziu uma pesquisa com outros dois colegas para testar a ideia de que extrovertidos são líderes melhores. Eles conduziram um estudo em 130 franquias de uma rede de pizzarias nos Estados Unidos. Os gerentes respondiam um questionário dizendo quão extrovertidos se consideravam e os funcionários tinham que dizer com qual frequência davam sugestões para melhorar o negócio.
Os resultados mostraram que, em times em que os funcionários não eram muito proativos, os líderes extrovertidos tinham lucros 16% maiores que a média. Porém, em franquias nas quais os funcionários davam ideias com mais frequência, líderes extrovertidos significavam lucros 14% menores. “Líderes de voz mais mansa podem ter melhores resultados com funcionários proativos –guarde os extrovertidos e falantes para times que precisam de alguém para lhes dizer o que fazer”, escreveram os pesquisadores na Harvard Business Review em 2010.
Em outro artigo, Grant escreveu sobre os 5 mitos que rodeiam os introvertidos. Além da questão dos líderes, vale a pena citar duas outras falsas impressões: extrovertidos são melhores em networking e melhores em vendas. No caso do networking, Grant afirma que a qualidade é mais importante que a quantidade e que os introvertidos podem ser mais agradáveis em uma conversa do que extrovertidos. Quando o assunto é vendas, o pesquisador garante que, segundo pesquisas já realizadas, a correlação entre extroversão e vendas é zero.

Saia da zona de conforto

Se um introvertido precisa descobrir seus pontos fortes e usá-los a seu favor, também vale lembrar que, como em tudo na vida, para ser cada dia melhor é preciso sair da zona de conforto. Então, se você identifica que tem dificuldade para falar em público, por exemplo, que tal começar a treinar essa habilidade? A própria Susan Cain tinha pavor de falar em público até alguns anos atrás. Ao se expor em pequenas doses ao seu medo, começou a encontrar o prazer de falar em público e isso se tornou uma de suas principais atividades.


Busque parceiros

Além disso, é sempre interessante ter pessoas ao seu lado que tenham personalidades complementares. O próprio Bill Gates tocou o negócio por muitos anos ao lado de Steve Ballmer, um executivo absolutamente expansivo. Voltamos à frase de Gates do início do texto com a sua continuação:  “Se você quer contratar pessoas, deixá-las animadas, construir uma companhia em torno da sua ideia, é bom aprender o que os extrovertidos fazem, contratar alguns extrovertidos e usar as duas habilidades para ter uma empresa que seja bem-sucedida em reflexões profundas, construção de times e venda de ideias ao mundo.”

Fonte: https://endeavor.org.br/empreendedores-introvertidos/

O primeiro passo da liderança


Por Marco Fabossi   Resultado de imagem






















Numa reunião de diretoria, em meio a algumas conversas, um dos diretores comentou:
- Melhor falar com o porteiro! - seguido pelas risadas de todos, menos do presidente 
não entendeu a piada, e completou:
- Alguém pode me explicar do que vocês estão rindo?
Eles, então, explicaram que muita gente comentava sobre a grande sabedoria e o bom-senso do porteiro da empresa, que já havia se tornado uma espécie de conselheiro dos funcionários.
A reunião continuou, mas o presidente ficou intrigado com o comentário, e no mesmo dia decidiu conversar com o porteiro. Foi até ele, cumprimentou-o, comentou sobre sua fama na empresa, e perguntou:
- Se o senhor fosse convidado para ser o presidente de uma grande empresa, qual seria sua primeira providência?
- Aprender o nome dos meus liderados - respondeu prontamente o porteiro. 
- Desculpe-me, mas não lhe parece secundário preocupar-se com isso? Afinal, o presidente de uma grande empresa tem coisas bem mais importantes pra se preocupar!
E o porteiro respondeu:
- Um líder raramente receberá ajuda, apoio e incentivo de quem não conhece e não se relaciona verdadeiramente, portanto, se não o faz com quem está ao seu lado, não terá parceiros; sem parceiros, não conseguirá estabelecer e executar planos; sem planos, não terá direção, e sem direção, a organização mergulha no escuro.
O presidente apenas acenou com a cabeça, agradeceu e, ao virar-se para sair, ouviu do porteiro:
- Ah! Meu nome é José Carlos. Conte comigo para o que precisar.
A principal atividade de uma organização, independentemente de sua natureza ou ramo de atividade, é relacionamento, pelo simples fato de que organizações são feitas por pessoas, e pessoas precisam relacionar-se para atingir os resultados esperados. Em outras palavras, sem que colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros, sócios, conselho e comunidade relacionem-se, nada acontece em uma organização.
Por isso, os resultados obtidos tendem a estar diretamente relacionados à capacidade do líder em construir e sustentar relacionamentos onde haja alto grau de confiança, já que raramente as pessoas se relacionam bem e verdadeiramente com aqueles em quem não confiam.
Mas como estabelecer relações de confiança no dia a dia? Primeiramente, olhando para as pessoas como pessoas, e não apenas como meros recursos para que a organização conquiste seus objetivos, compreendendo que a credibilidade, o alicerce da liderança, é resultado do nível de confiança das pessoas em seu líder, e que acontece em três dimensões: Confiança PessoalConfiança Interpessoal, e Confiança Realizacional.
Confiança Pessoal baseia-se em quem você demonstra ser como pessoa, portanto, está diretamente relacionada à sua honestidade, exercida no dia a dia por meio de caráter, integridade, valores e humildade.
A segunda dimensão da credibilidade é a Confiança Interpessoal, que reflete a qualidade do seu relacionamento com as pessoas. Assim como na confiança pessoal, a interpessoal também se desenvolve com honestidade, caráter, integridade, valores e humildade, contudo, ela baseia-se também, e principalmente, em como as pessoas percebem o seu interesse e intenção ao relacionar-se com elas. Quando há confiança interpessoal, as conversas são claras e objetivas, a empatia se faz presente, o respeito permeia os diálogos, a disputa dá lugar à colaboração, o interesse comum prevalece, a sinergia se estabelece, e tudo fica mais transparente.
Chegamos então à Confiança Realizacional, que é resultado da percepção das pessoas sobre sua capacidade efetiva de realizar, de fazer as coisas acontecer, de inspirar e mobilizar o seu entorno na busca dos melhores resultados; ela diz respeito à sua habilidade em ser prospectivo e estabelecer uma visão de futuro inspiradora, de planejar, organizar, mobilizar recursos e pessoas, incentivar a execução, acompanhar os resultados, e corrigir a rota quando necessário.
Se apenas uma das três dimensões da credibilidade estiver comprometida, é bem provável que você tenha dificuldade para estabelecer relacionamentos verdadeiros em sua liderança e, consequentemente, terá muita dificuldade para liderar pessoas para a conquista dos melhores resultados.
E então, como anda o seu relacionamento com as pessoas?

Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/10620/o-primeiro-passo-da-lideranca.html

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Fatores que melhoram o desempenho dos profissionais



Muitas vezes, um profissional pode dominar competências técnicas e comportamentais para atender às expectativas da organização. No entanto, não é apenas a boa vontade e o empenho do funcionário que exercem influência sobre sua performance, afinal a empresa que o contratou também tem que dar suporte para que suas equipes sintam-se estimuladas a vencer e a superar desafios todos os dias. Confira abaixo, fatores que quando somados impactam positivamente nos resultados e na entrega dos talentos organizacionais.

1 - Liderança - A atuação do líder junto à sua equipe é fundamental, para que a obtenção de resultados surja não apenas como uma meta a ser atingida, mas sim como um desafio que permita aos liderados entenderem que aquele momento que vivenciam é uma oportunidade de desenvolvimento. Nesse sentido, a liderança precisa trazer consigo e colocar em prática competências técnicas e comportamentais.

 2 - Valorização - Quando a pessoa que realiza um bom trabalho, dá o melhor de si e supera até mesmo as expectativas do que lhe foi solicitado, muitas vezes, para continuar naquele ritmo acentuado de motivação espera, no mínimo, que seu esforço seja reconhecido. Há organizações que possuem políticas de gratificações, mas nem sempre a remuneração é suficiente para motivar o profissional. Prova disso, é que muitas empresas já constataram que uma cesta de benefícios atraentes, por exemplo, não é suficiente para reter um talento. Existe também a valorização que se revela através do reconhecimento verbal ou de um feedback, desde que dado pelo gestor e seja bem conduzido.

 3 - Diálogo - Infelizmente existem empresas que pensam que uma boa política de comunicação interna se faz através de um processo unilateral. No entanto, não basta apenas repassar informações através de canais internos por mais que esses tenham o respaldo da alta direção e um visual atraente. Para que haja um processo eficaz é indispensável escutar o que pensam os profissionais. Além dos canais internos, a comunicação corporativa também se fortalece pelo relacionamento face a face, situação muito relevante para o bom entendimento entre líder-liderados.

4 - Equipe - Não há quem consiga "carregar" sozinho e em suas "costas" uma empresa. Por isso, trabalhar em equipe tornou-se uma competência muito valorizada para as organizações que buscam formar equipes estratégicas. Nesse momento, entram em cena outros fatores indispensáveis como: assertividade, empatia, vontade de compartilhar o conhecimento com o colega de trabalho e saber pedir ajuda, quando necessário.


5 - Metas - Toda empresa necessita trabalhar com foco em resultados e por esse motivo são determinados planos de ação. Contudo, de nada adianta traçar objetivos que fogem à realidade e tampouco podem ser conquistados do "dia para a noite" ou "num passe de mágica". É extremamente viável estabelecer metas com tempo suficiente para que essas possam ser atingidas. Caso contrário, o resultado será uma equipe estressada e formada por profissionais que não sabem qual rumo devem tomar para cumprir os prazos determinados.

 6 - Apoio - Se as metas são cobradas dos profissionais, a empresa precisa dar respaldo para que os funcionários possam atingi-las. Trocando em miúdos: para realizar um bom trabalho, os profissionais precisam contar com os equipamentos necessários para a execução das suas atividades.

7 - Ambiente saudável - Não existe algo mais desagradável do que chegar ao ambiente de trabalho e encontrar o local desprovido das mínimas condições de higiene. Não destaco aqui uma infraestrutura requintada, mas sim uma que permita aos funcionários acesso a salas, banheiros ou refeitórios limpos. Um lembrete: sempre será bem-vinda uma campanha de conscientização interna para lembrar que o local de trabalho saudável só existe, quando os funcionários também fazem a sua parte. Afinal, de nada adianta pedir ao pessoal da limpeza que recolha o lixo, se os profissionais jogam as "bolinhas de papel" no cesto.

 8 - Avaliação do clima - Acompanhar os bastidores do que ocorre nos "corredores" da organização é uma estratégia para avaliar o clima organizacional. Independentemente da ferramenta utilizada, os dirigentes devem identificar os pontos fortes da gestão, bem como os fracos e aqueles que precisam ser trabalhados, a fim de que possam ser evitados problemas futuros que impactem negativamente no desempenho dos profissionais.

9 - Carreira - O funcionário que veste a camisa da empresa e se aplica com tenacidade às suas responsabilidades tem em mente que sua dedicação trará resultados não apenas para a organização, mas também para sua carreira. Sempre que possível, a empresa deve manter um canal aberto para conversar com o funcionário e saber o que ele espera em termos de perspectivas de ascensão profissional. A partir do momento em que se elabora um plano de carreira, por exemplo, ganha tanto a empresa quanto o colaborador porque ele buscará o desenvolvimento de novas competências técnicas e comportamentais que abrirão novas oportunidades de crescimento interno.

10 - Xô estresse - Diante de tanta exigência no meio organizacional, a presença do estresse tornou-se inevitável. Para que seus níveis não ultrapassem os limites aceitáveis e prejudiquem, consequentemente, o desempenho dos funcionários as empresas podem recorrer a ações simples como: promoção de atividades que deixem o ambiente de trabalho mais descontraído; adoção de ginástica laboral; criação de um espaço para que as pessoas possam tomar um cafezinho quando a mente "travar"; realização de atividades que registrem datas comemorativas com confraternizações ou atividades de lazer. Os investimentos em QVT nem sempre exigem investimentos elevados, mas podem proporcionar resultados significativos para o dia a dia da empresa.

Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Desempenho/Dicas/7235/fatores-que-melhoram-o-desempenho-dos-profissionais.html

Trabalho: prazer ou sofrimento?

 O trabalho é uma das áreas que mais proporciona prazer e causa sofrimento aos seres humanos. Durante a minha trajetória como consultor de negócios, encontrei pessoas que realmente se sentem satisfeitas com sua função profissional, ao mesmo tempo que também tenho visto tantos outros que têm em seu trabalho uma grande fonte de desconforto e frustrações. Para a minha surpresa, o que mais percebo é o índice de insatisfação é grande tanto entre os empresários, quanto nos empregados.

Muitos funcionários reclamam de seus patrões e chefes, da rotina, das injustiças na empresa, da falta de perspectiva de crescimento, do salário e, principalmente, do fato de estarem trabalhando para alguém e não para seu enriquecimento.

Do outro lado, ouço empresários se queixarem da ingratidão de seus funcionários, da exigência dos clientes, da falta de estabilidade financeira, dos impostos e, também, de que muitas vezes, depois de pagarem todas as contas sobra pouco – e que apesar de serem os donos da empresa, outros ficam em situação melhor que a deles.

Sabemos que trabalho não é diversão, pois se assim fosse, ao invés de recebermos dinheiro em troca dele, teríamos é que pagar. Contudo, entre a felicidade plena utópica e antessala do inferno existe um caminho a ser percorrido. Realmente acredito que é muito possível ter um trabalho, seja ele como empregado ou como um empreendedor, e sentir-se realizado profissionalmente.

Diante do exposto, fica a pergunta: qual é a razão de experiências profissionais frustrantes?

Não existe um único motivo, há casos de pessoas que vivem para realizar os sonhos profissionais de seus pais, até aqueles que receberam um negócio como herança e se veem obrigados a trabalhar em algo em que não tem a menor habilidade e que não desejavam, entre muitas outras. Contudo, creio que existe uma tríade que engloba a maioria dos casos:

- Não trabalhar no que gosta

O primeiro fator a considerar é saber o que se gosta de fazer. Muitos não sabem dizer qual é o seu sonho e se não sabem onde querem chegar, como saber como ir?

“Trabalhe naquilo que gosta e nunca terá que trabalhar”, já disse Confúcio. Se todos seguissem tal regra, muito sofrimento seria poupado. Ou se jovens antes de decidirem em qual curso universitário deviam se matricular, ou para quais empresas e posições enviar seus currículos, investissem tempo pesquisando, conversando e estagiando, sempre com o objetivo de conhecer a fundo a carreira que estão escolhendo.

- Não trabalhar no que tem mais habilidades

Tenho verdadeira admiração por músicos e adoraria tocar perfeitamente um piano ou um violão. Sei que se decidir e me esforçar para aprender, posso até vir a tocar um desses instrumentos um dia, mas tenho perfeita consciência de que essa não é uma das minhas habilidades naturais e para me destacar como musicista teria que me dedicar muito. Consequentemente, teria uma grande dificuldade em ganhar dinheiro com música.

É fácil perceber isto quando se fala de música ou esportes, mas quando falamos de profissões, esta análise é muito menos óbvia. Deparo-me constantemente com empresários, que não gostam de liderar, com empregados que têm muita dificuldade em seguir instruções, vendedores que não gostam de relacionar-se com pessoas. Aí fica difícil, não é mesmo?

Atualmente, existem testes vocacionais muito bons, mas há um paradigma que isso é coisa para adolescentes que estão cursando o ensino médio. Isso não é verdade, uma vez que o mercado de trabalho está saturado de mulheres e homens maduros, que estão tão perdidos tanto quanto crianças.  Todos devem investir em autoconhecimento, por meio de testes vocacionais e análises de perfis - comportamental, temperamento e personalidade - pois quanto mais eu me conheço, mais me respeito e menos me coloco em situações que me frustram.

- Trabalhar sem resultados

Ainda que alguém faça o que sempre sonhou e que se sinta plenamente adequado às funções que desempenha, não há nada mais desmotivante do que trabalhar sem resultados. Sobre isto seria possível escrever um livro, pois há muitos fatores que influenciam no resultado do trabalho e dos negócios, mas posso rapidamente citar alguns poucos: falta de comportamentos empreendedores, mercado em que se atua, os “PÊS” de marketing, dentre muitos outros.

Sem nos aprofundarmos aqui nas causas, posso afirmar que, se uma pessoa está trabalhando por longo tempo em algo que não consegue crescer, ser promovido, galgar posições mais altas - é certo que há algo errado.

A falta de retorno financeiro mina qualquer projeto e destrói todo tipo de sonho. De forma que é muito importante analisar honestamente qual tem sido a performance daquilo que fazemos. Se não houver histórico crescimento ou perspectiva de sucesso, será preciso ter a coragem de romper com essa situação e mudar.

No trabalho gastamos muitas horas do nosso dia, em torno de um terço de nossas vidas. Portanto, não estar feliz e realizado nesta área equivale a dizer que estaremos presos em uma cadeia, sem termos sido condenados por um crime.

Afirmo isto porque já estive muito insatisfeito com meu trabalho anos atrás. Fazia bem o que me propunha fazer, as pessoas me admiravam, mas, dia após me violentava. Até ganhei dinheiro, mas adoeci por apenas trabalhar como uma engrenagem fora de medida dentro de um motor. Felizmente, tive a oportunidade e a coragem de mudar.

Hoje, trabalho bastante, enfrento muitos desafios diariamente, mas não considero mais uma violência, pois faço o que gosto, de acordo com minhas habilidades e por isso tenho um bom retorno financeiro do meu trabalho. E esta adequação é fruto do que foi semeado: autoconhecimento, entendimento dos pontos fracos, correção daquilo que era indesejável e assimilação de novos comportamentos voltados ao resultado.

Esta trajetória não é fácil, é trabalhoso, mas vale muito a pena! Tenha coragem de trilhar este caminho e realize-se nesta tão importante área de sua vida!
Fonte: http://www.baguete.com.br/artigos/16/10/2013/trabalho-prazer-ou-sofrimento