Por Marco Fabossi
Numa reunião de diretoria, em meio a algumas conversas, um dos diretores comentou:
- Melhor falar com o porteiro! - seguido pelas risadas de todos, menos do presidente
não entendeu a piada, e completou:
- Alguém pode me explicar do que vocês estão rindo?
Eles, então, explicaram que muita gente comentava sobre a grande sabedoria e o bom-senso do porteiro da empresa, que já havia se tornado uma espécie de conselheiro dos funcionários.
Eles, então, explicaram que muita gente comentava sobre a grande sabedoria e o bom-senso do porteiro da empresa, que já havia se tornado uma espécie de conselheiro dos funcionários.
A reunião continuou, mas o presidente ficou intrigado com o comentário, e no mesmo dia decidiu conversar com o porteiro. Foi até ele, cumprimentou-o, comentou sobre sua fama na empresa, e perguntou:
- Se o senhor fosse convidado para ser o presidente de uma grande empresa, qual seria sua primeira providência?
- Se o senhor fosse convidado para ser o presidente de uma grande empresa, qual seria sua primeira providência?
- Aprender o nome dos meus liderados - respondeu prontamente o porteiro.
- Desculpe-me, mas não lhe parece secundário preocupar-se com isso? Afinal, o presidente de uma grande empresa tem coisas bem mais importantes pra se preocupar!
E o porteiro respondeu:
- Um líder raramente receberá ajuda, apoio e incentivo de quem não conhece e não se relaciona verdadeiramente, portanto, se não o faz com quem está ao seu lado, não terá parceiros; sem parceiros, não conseguirá estabelecer e executar planos; sem planos, não terá direção, e sem direção, a organização mergulha no escuro.
- Um líder raramente receberá ajuda, apoio e incentivo de quem não conhece e não se relaciona verdadeiramente, portanto, se não o faz com quem está ao seu lado, não terá parceiros; sem parceiros, não conseguirá estabelecer e executar planos; sem planos, não terá direção, e sem direção, a organização mergulha no escuro.
O presidente apenas acenou com a cabeça, agradeceu e, ao virar-se para sair, ouviu do porteiro:
- Ah! Meu nome é José Carlos. Conte comigo para o que precisar.
A principal atividade de uma organização, independentemente de sua natureza ou ramo de atividade, é relacionamento, pelo simples fato de que organizações são feitas por pessoas, e pessoas precisam relacionar-se para atingir os resultados esperados. Em outras palavras, sem que colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros, sócios, conselho e comunidade relacionem-se, nada acontece em uma organização.
- Ah! Meu nome é José Carlos. Conte comigo para o que precisar.
A principal atividade de uma organização, independentemente de sua natureza ou ramo de atividade, é relacionamento, pelo simples fato de que organizações são feitas por pessoas, e pessoas precisam relacionar-se para atingir os resultados esperados. Em outras palavras, sem que colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros, sócios, conselho e comunidade relacionem-se, nada acontece em uma organização.
Por isso, os resultados obtidos tendem a estar diretamente relacionados à capacidade do líder em construir e sustentar relacionamentos onde haja alto grau de confiança, já que raramente as pessoas se relacionam bem e verdadeiramente com aqueles em quem não confiam.
Mas como estabelecer relações de confiança no dia a dia? Primeiramente, olhando para as pessoas como pessoas, e não apenas como meros recursos para que a organização conquiste seus objetivos, compreendendo que a credibilidade, o alicerce da liderança, é resultado do nível de confiança das pessoas em seu líder, e que acontece em três dimensões: Confiança Pessoal, Confiança Interpessoal, e Confiança Realizacional.
A Confiança Pessoal baseia-se em quem você demonstra ser como pessoa, portanto, está diretamente relacionada à sua honestidade, exercida no dia a dia por meio de caráter, integridade, valores e humildade.
A segunda dimensão da credibilidade é a Confiança Interpessoal, que reflete a qualidade do seu relacionamento com as pessoas. Assim como na confiança pessoal, a interpessoal também se desenvolve com honestidade, caráter, integridade, valores e humildade, contudo, ela baseia-se também, e principalmente, em como as pessoas percebem o seu interesse e intenção ao relacionar-se com elas. Quando há confiança interpessoal, as conversas são claras e objetivas, a empatia se faz presente, o respeito permeia os diálogos, a disputa dá lugar à colaboração, o interesse comum prevalece, a sinergia se estabelece, e tudo fica mais transparente.
Chegamos então à Confiança Realizacional, que é resultado da percepção das pessoas sobre sua capacidade efetiva de realizar, de fazer as coisas acontecer, de inspirar e mobilizar o seu entorno na busca dos melhores resultados; ela diz respeito à sua habilidade em ser prospectivo e estabelecer uma visão de futuro inspiradora, de planejar, organizar, mobilizar recursos e pessoas, incentivar a execução, acompanhar os resultados, e corrigir a rota quando necessário.
Se apenas uma das três dimensões da credibilidade estiver comprometida, é bem provável que você tenha dificuldade para estabelecer relacionamentos verdadeiros em sua liderança e, consequentemente, terá muita dificuldade para liderar pessoas para a conquista dos melhores resultados.
E então, como anda o seu relacionamento com as pessoas?
Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/10620/o-primeiro-passo-da-lideranca.html
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