segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A origem dos conflitos

Ambiente de Trabalho - Fatores de confronto no local de trabalho.

Por muito diferente que seja o sector de atividade em que as empresas atuam, as pessoas que nelas trabalham e todas as outras particularidades inerentes a cada empresa, há uma série de factores comuns que são responsáveis pelo aparecimento de conflitos no seio das equipas de trabalho. Para ajudar a prevenir algumas destas situações e melhor as resolver, selecionamos as situações que, mais frequentemente, estão na origem de confrontos no local de trabalho.
 
- Acumulação de problemas. As desavenças fazem parte do dia-a-dia e muitas vezes resolvem-se por si próprias, mas quando as pessoas vão deixando acumular situações que as incomodam é provável que um dia venham a “explodir”.

- Dependência dos outros. Há pessoas que são muito dependentes dos colegas para conseguirem realizar o seu trabalho. O facto de estarem constantemente a colocar questões, a querer atenção e a procurar aceitação, pode causar irritação por parte “das suas vítimas”.

- Insucessos. Após um mau resultado ou algum projeto mal sucedido dentro da equipa, é quase inevitável que surja uma troca de acusações. As pessoas tentam apontar responsabilidades a terceiros com vista a isentarem-se das suas próprias culpas, o que raramente traz bons resultados.

- Interesses pessoais. – Quando as pessoas põem os seus objetivos pessoais à frente dos objetivos da empresa, é natural que possam surgir muitas diferenças na forma de encarar as situações.

- Falhas de comunicação. Os “mal-entendidos” e as dificuldades de comunicação são dos mais frequentes responsáveis para todo o tipo de conflitos. Da falta de comunicação para o “diz-que-disse”, passando pelo boato, todos são potenciais geradores de situações menos pacificas na esfera laboral.

- Papéis mal definidos. Quando numa empresa não está bem definido quem faz o quê e onde começam e acabam as responsabilidades de cada um, os conflitos acabam por surgir inevitavelmente.

- A luta pelo “poder”. Causa comum de confrontos no trabalho são as promoções de um colega da equipa ou o aparecimento de algum novo elemento que assuma uma posição destacada, e a “inveja” que rapidamente se alastra por todos os que se mantêm no mesmo lugar.

- Personalidades diferentes. A “eterna” questão de as pessoas serem todas diferentes entre si condiciona a sua forma de estar e as suas escolhas. Há pessoas que não se conseguem mesmo entender. Uma pessoa demasiado detalhista pode ter dificuldades em aceitar o ponto de vista de uma pessoa que prefere olhar para o “cenário geral”, por exemplo.

- Recursos restritos. Quando os recursos são limitados e as pessoas são “obrigadas” a lutar pelos mesmos, o potencial para serem gerados conflitos é elevado. Seja dinheiro de um orçamento, material de trabalho, salas de reuniões, automóveis, tempo do chefe, espaço de trabalho... até a mais pequena coisa pode servir de pretexto para que surjam disputas.

Conversas atravessadas, má interpretação de diálogos e diferenças de cultura e de valores podem gerar conflitos nas empresas e, com eles, desgaste da equipe e até demissões. Esses atritos, contudo, se bem administrados, podem ser um motor de mudanças positivas nas companhias.

As conclusões são de um estudo feito com 5.000 executivos belgas, brasileiros, dinamarqueses, franceses, alemães, irlandeses, holandeses, ingleses e norte-americanos. O objetivo foi quantificar o conflito no ambiente profissional. O levantamento foi conduzido pela consultoria internacional OPP, que desenvolve testes psicométricos, em parceria com a brasileira Fellipelli. O estudo foi obtido com exclusividade pela Folha. Classificado como qualquer divergência no ambiente organizacional que afete o fluxo de trabalho, o conflito foi notado por 85% dos entrevistados, que disseram lidar com ele em algum momento na empresa. 

Motivação
Entre as principais causas do embate, segundo os entrevistados, que escolheram respostas múltiplas, estão as divergências de personalidade (49%), o estresse (34%) e a carga de trabalho pesada (33%). Para o consultor Eduardo De Maria, sócio da Alive Eco Hut, que faz treinamentos corporativos, questões de personalidade aumentam a divergência. "No conflito há uma visão antagônica a outra visão, e as pessoas não sabem lidar com isso porque vêem na discordância uma crítica, que pode se tornar uma ameaça ao status ou ao ego", explica. "A falta de comunicação ou de liderança também pode causar conflitos", diz Adriana Fellipelli, sócia da Fellipelli.

Para a consultora, entender a natureza da divergência é uma das ferramentas para combatê-la. "O treinamento de gestão de conflitos é importante porque tem impacto direto nos negócios. Se bem administrado, o conflito é positivo e traz crescimento para os funcionários." Segundo a pesquisa, os brasileiros gastam 1,9 hora semanal no manejo de conflitos no trabalho.

Resultados
Além de atrapalhar a produtividade, a falta de solução do atrito também pode levar os envolvidos a ter problemas de saúde. O estudo aponta que 27% dos funcionários que vivenciaram um embate chegaram a ataques pessoais e que 25% deles faltaram ao trabalho ou ficaram doentes. 

Fontes: http://emprego.sapo.pt/guia-carreira/artigo/3/artigo.htm             http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/conflito-no-trabalho-e-motivado-por-diferencas-e-estresse/18093/

Um comentário:

  1. MARCOS MARQUES VIEIRA7 de novembro de 2013 às 08:48

    FELIZ ANIVERSÁRIO SAUDE ,PAZ, AMOR E CARINHO DE MÃE PARA COM SEUS QUERIDOS ALUNOS,E É CLARO DIMDIM

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